Impostos são umas das formas de se ter receita para a manutenção do Estado Brasileiro que se demonstra atualmente um ávido cobrador de impostos e um lento e péssimo promotor de serviços públicos. Mas de quem é a culpa? Dos servidores do Estado?
Acredito que não. Talvez do desejo da sociedade em querer mais serviços estatais e acreditar em promessas que não serão cumpridas pelos políticos? E quando o governo gasta mais do que arrecada e não quer diminuir despesas, mas aumentar impostos, isso é extorsão?
Nos noticiários se divulgam diversos casos de malfeitos e falta de razoabilidade com dinheiro público e muitas vezes os indiciados cumprem penas brandas e devolvem uma mínima parte do dinheiro público surrupiado, isso quando devolvem, e os pagadores de impostos ficam ali observando e pagando, numa dicotomia as avessas de ter o direito de pagar impostos e o dever de não reclamar.
Quando os políticos se perguntam, por que a população está se revoltando? Não percebem que eles mesmos possuem grande parte da culpa do nosso descontentamento devido a não ouvir as ruas e ficarem presos ao sistema de troca-troca, de priorizar somente suas necessidades e renegando as necessidades da população, esquecem que estão para servir e não serem servidos.
Sabemos que não existe dinheiro público, pois são dinheiros dos pagadores de impostos e no nosso atual modelo de Estado em que é diminuído o poder de escolhas dos indivíduos pagadores de impostos por causa da transferência compulsória do poder de decisão individual ao Estado pelo motivo de que Estado saberia gastar melhor o dinheiro do contribuinte na seguridade social, na educação e na saúde. Percebemos que o resultado está aquém do ideal e quando se falam em melhorar o sistema público, na realidade querem mais cobranças de impostos e nunca falam em ter um sistema público eficaz, produtivo, com excelente custo/benefício e utilizando os recursos atuais. Não estamos no momento de repensar as responsabilidades e atribuições do Estado Brasileiro? Por que não diminuir a carga tributária e devolver ao cidadão a decisão de escolher em como vai gastar seu próprio dinheiro?
O indivíduo sempre busca melhoria de sua vida e de seus familiares e nesse contexto terá sapiência em gastar seu próprio dinheiro diferente do Estado brasileiro e quando milhares de indivíduos conseguem seus objetivos isso acaba criando um ambiente harmonioso que refletirá positivamente na sociedade como um todo, pois ocorrerá de maneira natural e de baixo pra cima, diferente do governante que acredita trazer felicidade a todos por decreto. E estas diversas investidas do Estado em nossas vidas acabam diminuindo dois axiomas da humanidade: a nossa liberdade e a nossa busca pela felicidade.