Relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), lê seu parecer na comissão especial da Câmara que analisa a matéria.
Depois de apresentar a mais ampla proposta de reforma da Previdência dos últimos anos, o presidente Michel Temer precisou ceder em sete pontos para enfrentar as resistências dos deputados ao projeto. As mudanças não pouparam sequer a “espinha dorsal” da proposta: uma idade mínima igual de 65 anos para homens e mulheres. Diante do risco de perder o apoio da bancada feminina, Temer deu aval para a redução da idade das mulheres para 62 anos, embora tenha dito várias vezes que isso era inegociável.
As mudanças têm potencial para consumir parte da economia esperada pelo governo com a reforma, mas esse impacto ainda não está totalmente dimensionado.