Motoristas e cobradores do transporte coletivo iniciam paralisação em Porto Velho
A paralisação teve inicio a partir das meia-noite de hoje e segundo os trabalhadores é por tempo indeterminando, com possibilidade do movimento ganhar força e um numero maior de carros não saírem da garagem.
Foto: J.C. Potter Parte dos do transporte público de Porto Velho (apenas 30%) parou as atividades nesta segunda-feira (24), aderindo ao movimento grevista deflagrado pelos Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Coletivo urbano (Sitetuperon). A paralisação foi anunciada há pelo menos 15 dias. Na semana passada uma determinação do Ministério Publico do Trabalho (MPT), ordenou que 70% dos trabalhadores continuassem servindo a população, caso contrário a paralisação poderia resultar em multa diária.
De acordo com representantes do Sitetuperon, a paralisação se deu por conta da falta de acordo durante as negociações da Convecção Coletiva de Trabalho (CCT) entre o sindicato e a empresa responsável pela operação do sistema em Porto Velho.
A paralisação teve inicio a partir das meia-noite de hoje e segundo os trabalhadores é por tempo indeterminando, com possibilidade do movimento ganhar força e um numero maior de carros não saírem da garagem.
Os motoristas e cobradores paralisaram as atividades na última quinta-feira (13) como forma de protesto pela falta de negociação.
O consórcio que opera o transporte coletivo divulgou nota à imprensa reafirmando que não pode conceder reajuste a motoristas e cobradores, confira.
Nota de Esclarecimento do Consórcio SIM
A respeito da paralisação parcial dos trabalhadores do transporte coletivo de Porto Velho, que, em respeito a decisão judicial, mantém 70% dos veículos circulando nas rotas, o Consórcio SIM declara que continua disposto ao diálogo franco com a categoria, a exemplo do que já vem fazendo desde que assumiu o contrato emergencial com a prefeitura de Porto Velho. Declara ainda que todas as rodadas de negociação serão feitas no âmbito judicial.
Reforça o consórcio que todas as tratativas para que a greve tenha a menor duração, serão feitas, porém espera contar com a sensibilidade da categoria para que compreenda a realidade econômica e a crise vivida atualmente no país. Situação que não permite ao sistema promover aumento sem garantir a sanidade financeira da empresa, ato este que seria irresponsável impedindo a manutenção dos pagamentos regularmente feitos em dia, bem como a manutenção de benefícios como a cesta básica, seguro de vida, ticket alimentação entre outros.
Conforme tratado com os membros do Sindicato da categoria, o Sitetuperon, os mesmos se comprometeram a não promover vandalismo, ou qualquer ato que possa resultar em tumulto, e que a greve será ordeira, dentro dos limites impostos pela Justiça.