Semas vai combater o trabalho infantil durante o carnaval
A última operação de combate foi registrada no ano passado, no dia 2 de novembro, feriado de finados, quando servidores da Semas em parceria com os colaboradores da Semusb percorreram os cemitérios da cidade.
Foto: Frank Néry/Divulgação/Reprodução No mês de Fevereiro, com o período de folia de carnaval, aumentam as ocorrências de trabalho infantil registradas nas ruas. São meninos e meninas atuando como ambulantes, cuidando de carros, entre outros meios de exploração. Para identificar esses casos e orientar a população, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) já se prepara para intensificar a fiscalização.
Segundo o secretário da Semas, Solano Ferreira - foto -, a ação vai acontecer em duas frentes, uma educativa que tem como objetivo atingir ao público no geral para que não utilize direta ou indiretamente a mão de obra de crianças e a outra de abordagem, onde serão apurados os casos com o cadastramento e a investigação social, para um posterior encaminhamento ao Ministério Público do Trabalho (MPT). "É muito comum, em todo período festivo haver uma demanda de trabalho informal e é desse trabalho informal que é feita a convocação dessa mão de obra infantil. As vezes a pessoa que está próxima compra ou faz uso na boa intenção e não compreende que está colocando esse menor em risco", explicou.
As equipes da secretaria estarão distribuídas nos circuitos de blocos e outras comemorações durante toda a programação de carnaval, para que a atuação ocorra in loco. Solano reforça que quem emprega criança pode ser condenado, mas que a boa vontade também pode induzir ao crime.
A última operação de combate foi registrada no ano passado, no dia 2 de novembro, feriado de finados, quando servidores da Semas em parceria com os colaboradores da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb) percorreram os cemitérios da cidade. “Agora a parceria é com a Secretaria Municipal de Saúde, que já tem um trabalho de enfrentamento de doenças sexualmente transmissíveis”, concluiu Solano Ferreira.