Fachin nega pedido de prisão do senador afastado Aécio Neves
Ao rejeitar o pedido de prisão do senador, Fachin disse que apenas um "eventual recurso" poderá ser incluído em pauta para análise do pleno “no tempo mais breve possível”.
A decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que determinou o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) de funções parlamentares e negou o pedido de prisão que lhe foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), não será levada a votação no plenário do Supremo nesta quinta-feira, 18.
Ao rejeitar o pedido de prisão do senador, Fachin disse que apenas um "eventual recurso" poderá ser incluído em pauta para análise do pleno “no tempo mais breve possível” — o que depende de um pedido ou da defesa de Aécio ou da PGR, se esta quiser insistir na prisão do presidente nacional do PSDB.
Deputados avaliam entregar cargos ao presidente Michel Temer
Integrantes da bancada do PSDB na Câmara, reunidos neste momento, discutem a possibilidade de um desembarque do partido do governo de Michel Temer. A reunião conta a presença de todos os deputados da bancada. Entre os pontos discutidos, alguns defendem entregar os cargos tão logo as provas contra o presidente Temer se tornem conhecidas. Essa possibilidade ainda está em discussão e não há decisão fechada.
Nas conversas entre os deputados, há o entendimento de que o senador Aécio Neves deve se afastar da presidência do partido, depois da denúncia de que ele pediu "ajuda" ao Grupo JBS. Um dos nomes cogitados para assumir o comando da legenda, interinamente, é o do ex-líder Carlos Sampaio (PSDB-SP).