Inédita, a iniciativa, denominada Avalia Porto Velho, é uma preparação para a Prova Brasil, do Inep, e marca a agenda estabelecida pelo prefeito de recolocar, até o ano de 2020, o município no topo do Ideb, atingindo a meta 6. Hoje a média está em 4,8.
Nesta quarta-feira (14), 5.782 alunos do ensino fundamental do município de Porto Velho fazem provas de português, matemática e de questões socioeconômicas, com aplicação idêntica às provas do Ideb, do MEC (Ministério da Educação). A proposta, explicou o secretário municipal adjunto da Educação, Marco Aurélio Marques, é diagnosticar a realidade do processo de ensino e aprendizagem dos estudantes do município.
Inédita, a iniciativa, denominada Avalia Porto Velho, é uma preparação para a Prova Brasil, do Inep, e marca a agenda estabelecida pelo prefeito de recolocar, até o ano de 2020, o município no topo do Ideb, atingindo a meta 6. Hoje, diz Marques, está em 4,8.
Também chamada avaliação institucional, a medida se concretizará com aplicação de provas aos quase seis mil alunos do 5º ano (3.990 da zona urbana e 1.379 da zona rural) e 413 do 9º ano – 105 urbanos e 308 rurais – totalizando 5.782.
Trata-se ainda de um projeto-piloto, mas Marques explica que a gestão do dr Hildon Chaves já toma medidas com vistas à recuperação do tempo perdido por Porto Velho nas avaliações do Ideb. “Em 2011, 2013 e 2015, Porto Velho não atingiu os índices, e a avaliação de agora diagnosticará o desempenho dos alunos para, em 2018, agirmos para mudar a realidade”, diz.
Com os resultados obtidos nos exames de agora, executados através do Departamento de Políticas Educacionais e da Divisão de Avaliação e Indicadores, a Semed saberá onde agir, qual o universo de estudantes a ser trabalhado e através de que ações isso será possível. Assim, os estudantes terão que responder a 44 questões de português e matemática, além outras socioeconômicas.
Para aplicar o Avalia Porto Velho, a Semed reunirá os alunos em 88 escolas, das quais 55 urbanas e as demais, rurais. Serão 235 turmas e 235 aplicadores de prova, 60 dos quais dedicados a turmas consideradas especiais. Nas unidades escolares atuarão ainda 127 coordenadores de aplicação dos exames.