Foto: Ilhéus em Pauta/Reprodução
Em tempos de crise no Brasil qualquer valor que se gaste parece no mínimo exorbitante. Agora imagina ser vítima de um golpe ao comprar passagens aéreas e perder todo o investimento feito, foi isso que aconteceu com pelo menos 160 brasileiros que vivem em Cochabamba na Bolívia.
Os brasileiros que vivem no país vizinho são estudantes e foram vítimas de um homem que nas redes sociais se identifica como Jhonny Soto. Segundo relatos de uma estudante, Soto sempre comercializou passagens aéreas para os brasileiros, entretanto, desta vez não cumpriu com o prometido.
“Minha mãe sempre compra com ele pelo site no Facebook, e deposita na conta”, relatou a estudante de medicina de 21 anos.
Segundo relatos, as compras de passagens com Jhonny ocorriam a no mínimo três anos, ele é proprietário da agência “Viccio Tours”.
Ainda de acordo com a estudante?, que comprou uma passagem de Cochabamba até Guayara Mirim e levou um prejuízo de R$ 300, Jhonny bloqueou todos os estudantes do WhatsApp.
“Ele bloqueou a galera no whats, fechou a empresa e sumiu. Ele não me bloqueou, mas desativou o Facebook? dele e tudo. Hoje [ontem, dia 15] mandei mensagem? ‘pra’ ele no WhatsApp? e ele me respondeu dizendo que? iria resolver, mas sumiu”, desabafa a jovem.
Segundo Luciana Carvalho do site Ilhéus em Pauta os estudantes que sofreram com o golpe já tentaram registrar boletim de ocorrência na polícia da Bolívia, mas não tiveram sucesso.
A jornalista também confirma o que foi apurado pelo Notícias RO, de que as reservas de passagens eram realizadas pelas redes sociais, habitualmente pelo mensenger (do Facebook) ou WhatsApp e o pagamento se dava no momento que ele entregava as passagens, muitas vezes ele chegava a entregar na residência dos clientes.
Segundo Luciana, as pessoas que sofreram o golpe criaram um grupo no WhatsApp, onde trocam informações e prints das conversas com o dono da empresa, na maioria das conversas ele promete devolver o dinheiro, mas as mesmas não acreditam.
O Notícias RO tentou entrar em contato com Jhonny Soto, por WhatsApp, mas não obteve retorno até o fechamento deste material.
A redação está tentando contato com a Polícia Federal (PF).
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*Às 13h20 o título da matéria foi alterado para melhor refletir o conteúdo.