Foto: Jota Gomes/Reprodução O Porto Cai n’Água, em Porto Velho, permanece interditado. As obras, retomadas no dia 21 deste mês, estão paradas devido a alguns fatores, dentre eles um motor que não estava funcionando. Segundo a administração do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que funciona no próprio porto, as obras deveriam estar bem adiantadas. Uma balsa vinda de Manaus lançou duas poitas no rio Madeira no último domingo (25) e logo após o lançamento foi identificada uma falha em um dos motores do guincho e a obra precisou ser interrompida durante um dia. O motor já voltou a funcionar, mas de acordo com a administração do Dnit, somente as poitas não serão suficientes para resolver os outros problemas que o porto enfrenta, dentre os quais problemas elétricos, falta de asfaltamento e de segurança.
Para Luciano, que trabalha na administração do Dnit, o porto segue interditado porque toda a obra depende da Marinha de Manaus. “Mesmo que a gente atenda a todas as medidas que a Marinha proponha, ela tem que vir aqui. Não é simplesmente concluir a obra e liberar o porto, é necessário todo um trabalho de fiscalização. É um processo que precisamos seguir. As poitas e os cabos estão todos aqui, mas estamos esperando de Manaus a autorização para prosseguir. Como não existe uma informação prévia, então não temos como calcular as datas com precisão. Todos os materiais que chegaram eles avisaram bem na hora, como é o caso da balsa que veio com os guinchos. Então ficamos esperando a ordem deles de Manaus”, diz o administrador.
A Delegacia Fluvial de Porto Velho foi contatada e informou que não está responsável por essa parte do andamento da reposição dos cabos, mas que fará o trabalho de avaliação, notificação e fiscalização para quando a obra do Porto do Cai n’Água for concluída.