Prefeitura elimina alagamento na rua Pedro Albeniz, no Aponiã
A prefeitura de Porto Velho iniciou há três semanas uma frente de trabalho para a instalação de rede de drenagem de águas pluviais nas ruas que foram alvo da primeira reportagem produzida pelo Jornal Notícias RO, no dia 20/11/2015.
Foram necessários praticamente dois anos de espera para que moradores das ruas Antônio Maria Valença e Pedro Albeniz, próximo à avenida Mamoré, vissem ação do poder público. A prefeitura de Porto Velho iniciou há três semanas uma frente de trabalho para a instalação de rede de drenagem de águas pluviais nas ruas que foram alvo da primeira reportagem produzida pelo Jornal Notícias RO, no dia 20/11/2015. O trecho, que compreende aproximadamente 450 metros de extensão, vai eliminar transtornos de alagamento. Há relatos de famílias que perderam todo o mobiliário de casa com a invasão das águas.
O trecho em obras não é muito extenso, mas fica numa baixada da Pedro Albeniz depois da Mamoré, no sentido oeste-leste, onde, para solucionar o problema, a prefeitura teve que abrir a rua para instalar bocas de lobo que possibilitarão o escoamento para caixas maiores, tecnicamente chamadas 'poços de visita'.
A intervenção na região para solução do problema de alagamentos está sendo possível graças também a entendimento da prefeitura com proprietários de uma área particular no final da Pedro Albeniz. “O trabalho deve levar mais, aproximadamente, três semanas porque aqui é região de cascalheira e, dependendo de onde se abir um canal, de repente temos que cortar uma pedreira”, disse Félix Bonifácio da Silva Valente, técnico responsável pela obra.
Bonifácio, que é chefe do setor de drenagem da Suop (Subsecretaria de Obras e Pavimentação) explica que as obras são realizadas por um grupo de seis homens, com escavadeira, caçamba e uma picape de apoio. Moradores, como Elionai de Andrade Belo, elogiaram. “Vivemos há mais de 20 anos com alagações. Era um buraco (baixada) mais feio do mundo isso aqui. No caso da nossa rua, a Pedro Albeniz, era, até agora, trecho aproximado de 100 metros sem condições de trânsito, mobilidade e, o pior, com prejuízos a imóveis e tudo que se tinha dentro de casa”.
Os moradores queixam-se que não podiam fazer benefícios como calçadas nem erguer e pintar muros.
Bonifácio acrescenta que depois de pronto, o trecho terá as águas de chuva escoando da superfície para as bocas de lobo e destas para os poços de visita, indo finalmente para a caixa central maior, “eliminando os dramas do alagamento”.