A servidora da saúde e candidata a presidência do SINDSAÚDE, Célia Campos, lamentou a forma como os demais candidatos têm conduzido suas campanhas, principalmente nos últimos dias, trocando as oportunidades de divulgar as propostas aos servidores filiados, por ataques “levianos” e totalmente equivocados contra membros da sua Chapa 30.
Célia, que tem percorrido todos os municípios do Estado e ouvido as reivindicações da base em cada unidade de Saúde, compreende o motivo do ataque dos concorrentes, haja vista “não haver três chapas, mas somente duas. A nossa que quer a moralização e o resgate do respeito da nossa categoria, e a da atual diretoria, que vem praticando há quatro anos os piores atos contra o nosso Sindsaúde”, afirma ela, observando que por estratégia a atual diretoria lançou duas chapas para dividir os votos: uma conduzida por Caio Marin e a outra por Adalgisa Mota, que juntamente com mais seis ex-membros da atual diretoria lançaram uma chapa.
Para Célia os mais de 15 mil servidores filiados ao SINDSAÚDE merecem respeito e ouvir dos candidatos propostas que possam realmente trazer garantias de direitos adquiridos e mais benefícios à categoria no campo profissional e, por conseguinte, pessoal. “Ninguém quer perder tempo ouvindo um monte de falsas acusações e inverdades porque bateu o desespero ao constatar que a nossa categoria não está satisfeita com a atual gestão do Sindicato. Foram quatro anos e tiveram tudo para fazer algo, mas preferiram se aproveitar da oportunidade para outros fins”.
Célia rebate as justificativas divulgadas pela atual diretoria com relação a falência do Sindicato, que colocou toda a culpa em gestão anteriores. “Antes da atual diretoria assumir o Sindsaúde passou por uma intervenção judicial onde todas as contas foram minuciosamente auditadas por empresas sérias, e os relatórios apresentados na época não revelaram o rombo que existe hoje nas contas do Sindicato, portanto, não a atual diretoria não pode se eximir colocando a culpa em outros pela sua falta de gestão, respeito, responsabilidade e compromisso com a categoria da Saúde”, acrescenta.
PROPOSTAS
Célia observa que a categoria está mobilizada em torno da Chapa 30 em razão de representar a mudança, a união e o resgate do sindicalismo sério e de resultado, comprometido não com um, mas com todos. Segundo ela, entre as proposta da Chapa está a redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas para os servidores da enfermagem; a revogação da Lei 2165/2011 que reduziu o teto e fixou o valor de R$ 500 como referência aos cálculos da insalubridade, quando o certo é sobre o salário mínimo vigente (R$ 880); a extensão imediata aos servidores da Saúde do auxílio-alimentação que está em fase de aprovação no Legislativo para atender a Educação; revisão dos cálculos do adicional noturno; realinhamento e progressão funcional através da revisão do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR). “Além é claro de reorganizar as finanças do nosso Sindicato, reabrir sedes no interior e, como primeiro ato, recuperar a nossa Sede Social Campestre, que teve a propriedade transferida ilegalmente para uma Associação presidida pelo atual presidente do Sindsaúde”, afirmou.