O Inca, Instituto Nacional de Câncer, estima que o Brasil venha a ter 600 mil casos de câncer em 2016. No mundo, mais de 12 milhões de pessoas são diagnosticadas por ano. A área com maior incidência da doença no país é a região Sudeste, seguida pela região Sul e no Brasil os tipos de câncer mais comuns são os de pele, próstata, mama, intestino e de pulmão.
Há pouco mais de seis meses, foi criada a Frente Parlamentar Mista de Combate ao Câncer, com a participação de deputados e senadores. Na opinião do coordenador da frente, deputado Antônio Jácome, do PMN do Rio Grande do Norte, o Estado deve investir na rede básica de saúde para depois atuar com políticas preventivas. Durante o lançamento da frente, diversos deputados relataram a falta de estrutura no país para tratar o câncer e, até mesmo, fazer o diagnóstico da doença em suas regiões.
O grupo também discutiu sobre a contestada medicação a base de fosfoetanolamina, que ficou popularmente conhecida como a pílula do câncer e que curaria a doença. Neste ano, o deputado Antônio Jácome acredita que a frente parlamentar deva ganhar ainda mais espaço.
"Nós esperamos que a frente, definitivamente, ganhe o espaço necessário e justo para que a gente possa interagir com as dificuldades de todos os estados do Brasil e fazer jus a uma Frente Nacional Parlamentar Mista de Combate ao Câncer."
No ano passado, a Frente Parlamentar Mista de Combate ao Câncer debateu os problemas para se diagnosticar e tratar o câncer no Brasil e também participou de campanhas de esclarecimento como a do Outubro Rosa, de prevenção ao câncer de mama, o Setembro Dourado, de alerta ao câncer infanto-juvenil e o Novembro Azul, que lembrou o câncer de próstata.