Vídeo mostra membros do Comando Vermelho degolando pescoço de taxista
A vítima foi identificada como, Douglas da Silva Dantas. O crime pode ter sido uma espécie de acerto de contas a mando de alguém, tendo em vista que durante o crime, uma pessoa grita: “tá vendo, doutor. Tá vendo (sic)”.
Uma execução foi registrada na noite da última terça-feira (08), no bairro Barreiro Branco, em Cuiabá. Com um pano na boca, mãos amarradas para trás e deitado, um homem, de 34 anos, foi degolado e morto por aproximadamente quatro jovens, que diziam a todo o momento que pertenciam ao Comando Vermelho (CV-MT).
A morte da vítima foi semelhante aos que ocorrem no Estado Islâmico, com requinte de crueldade e filmado do começo ao fim. É possível notar que os envolvidos vibravam com a situação, realizada a sangue frio.
A vítima foi identificada como, Douglas da Silva Dantas. O crime pode ter sido uma espécie de acerto de contas a mando de alguém, tendo em vista que durante o crime, uma pessoa grita: “tá vendo, doutor. Tá vendo (sic)”.
Mais adiante, no vídeo que é impublicável, os autores vibram: “É assim que faz com PCC. Vermelhão mata e PCC morre (sic)”.
Os dizeres no local de morte significa que a vítima seria membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), que é uma facção inimiga do Comando Vermelho, a maior de Mato Grosso.
Para descobrir o caso, a esposa da vítima foi até uma delegacia apresentando uma foto do seu marido amarrado próximo a um Gol de cor vermelha. Ele ainda estava vivo na primeira imagem. Na segunda, Douglas já aparece morto com várias sinais de ferimentos feito a faca, principalmente na região do pescoço.
No entanto, na manhã de quarta-feira (09), policiais civis foram acionados onde encontraram o corpo de Douglas. De acordo com os policiais, os assassinos degolaram a vítima, próximo em uma região de mata. O corpo estava próximo ao veículo da vítima.
O vídeo do crime está circulando nas redes sociais. Por enquanto nenhum criminoso foi identificado ou preso. A delegada Alana Cardoso esteve no local do crime e começou as investigações. O caso passa a ser tratado como uma rixa entre facções que resultou em assassinato.
O corpo de Douglas foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e reconhecidos pelos familiares.