Dezenas de alunos de escola municipal são internados por intoxicação, em Ouro Preto
As primeiras crianças começaram a passar mal ainda na noite de quarta-feira (16) e logo pela manhã foram à unidade de saúde. Até a manhã desta sexta-feira (18) já haviam sido atendidos cerca de 50 alunos da mesma escola, apresentando os mesmos sintomas, e grande parte delas teve que ser internada.
Dezenas de alunos da Escola Municipal Joaquim Nabuco, da Estância Turística de Ouro Preto do Oeste, deram entrada durante todo o dia desta quinta-feira (17) no Hospital Municipal Drª Maria Laura Braga apresentando febre, vômito, diarreia e dor de cabeça.
As primeiras crianças começaram a passar mal ainda na noite de quarta-feira (16) e logo pela manhã foram à unidade de saúde. Até a manhã desta sexta-feira (18) já haviam sido atendidos cerca de 50 alunos da mesma escola, apresentando os mesmos sintomas, e grande parte delas teve que ser internada.
A diretora da unidade municipal de ensino, Marilene Ferreira da Silva, informou que até aquele momento não tinha conhecimento do que poderia ter causado a provável intoxicação, uma vez que, segundo ela, o cardápio era o mesmo e nada de diferente foi servido às crianças.
O chefe do Setor de Vigilância Sanitária Municipal, Marçal Gomes de Sá, disse que foi até a escola tentar colher parte do alimento que havia sido servido às crianças no dia anterior para ser analisado, mas não foi possível, pois já havia sido descartado.
Marçal explicou que também realizou cinco coletas de água em pontos diferentes na escola para serem enviadas a um laboratório em Porto Velho para análise e que o resultado sairá em até 15 dias.
Contatado, Boby Gil, diretor geral do hospital municipal, relatou que até até a manhã desta sexta-feira (18) já haviam sido atendidas cerca de 50 crianças que apresentavam os mesmos sintomas (febre, vômito, diarreia e dor de cabeça). Frisou que parte dos alunos teve que ser internada e, após tomarem soro, foram liberados.
Resta esperar o resultado da análise que sairá em até 15 dias, para saber se de fato foi a água que intoxicou os alunos. Caso não seja, ficará praticamente impossível descobrir a verdadeira causa, já que sem a coleta da alimentação servida aos alunos durante o intervalo não há como comprovar, ficando apenas no achismo.