O projeto de captação e tratamento de esgoto sanitário para 100% da cidade de Ji-Paraná, no valor de R$ 184 milhões, já está pronto para licitação. O processo licitatório será realizado pelo governo do Estado. O anúncio foi feito pelo prefeito Jesualdo Pires (PSB), durante o Lançamento da Campanha da Fraternidade 2016, realizada pelas Igrejas Católica e Luterana, na manhã desta quarta-feira, na sede do diocesano.
Na oportunidade, Jesualdo também apresentou um resumo do Plano Municipal de Saneamento Básico, onde explanou sobre o projeto de macrodrenagem que encontra-se aprovado no Ministério das Cidades, aguardando a liberação de recursos pelo Governo Federal; projeto de ampliação da rede de água tratada que já está em execução via Caerd e empresa Hidronorte; projeto de Aterro Sanitário e manejo de resíduos sólidos que está em andamento junto ao CIMCERO e, por fim, anunciou que a Superintendência de Licitações (Supel) do governo do Estado deverá abrir em breve o processo licitatório para a contratação de uma empresa para executar dos serviços de coleta e tratamento de esgoto em Ji-Paraná.
Conforme Jesualdo Pires, os projetos representam investimentos altíssimos para cidade. “São mais de R$ 30 milhões para rede de água, são R$ 184 milhões para esgotamento sanitário e mais de 205 milhões para macrodrenagem de água de chuvas”, exemplificou o prefeito.
Quanto à ampliação da rede de água tratada, o projeto prevê a ampliação da rede, o seccionamento das redes de distribuição por bairros, permitindo que trabalhos de manutenção sejam realizados de forma setorizada, sem a necessidade de provocar um desabastecimento geral da cidade, como ocorre hoje. Neste projeto, ainda estão previstas a substituição das adutoras antigas por novas e a construção de novas unidades de tratamento para o primeiro e segundo distritos da cidade.
Sobre o projeto de macrodrenagem, o prefeito explicou que este é um dos principais problemas de Ji-Paraná e que só será resolvido definitivamente com esses investimentos. “A macrodrenagem é a infraestrutura, por meio de grandes galerias e redes de captação adequada para águas pluviais, que direcionam o fluxo das águas até grandes represas, que possuem a finalidade de contenção. Somente após a contenção da água nessas represas é que o fluxo é redirecionado aos rios maiores e, mesmo assim, esse desague ocorre de forma controlada para que não haja risco de ocorrer o transbordo do leito”, explicou.