No pacote de privatização do governo, casa da Moeda gasta R$ 8 milhões só com equipe médica
A equipe de terceirizados fica exclusivamente à disposição dos 2.700 funcionários. O contrato foi iniciado na gestão Dilma e está sendo revisto pela atual direção da empresa.
Na lista de empresas que o governo quer vender, a Casa da Moeda gasta R$ 8 milhões por ano para manter uma estrutura de 22 médicos, 11 fisioterapeutas, 1 massoterapeuta, 2 dentistas, 2 psicólogos, 1 nutricionista, 1 farmacêutico, 9 enfermeiros, 3 técnicos de enfermagem, 5 recepcionistas e 7 motoristas. A equipe de terceirizados fica exclusivamente à disposição dos 2.700 funcionários. O contrato foi iniciado na gestão Dilma e está sendo revisto pela atual direção da empresa. “Era para ser só um ambulatório”, diz o presidente da Casa da Moeda, Alexandre Cabral.
Nem na Suíça. Com 24.958 servidores, a Câmara dos Deputados tem um médico para cada 328 funcionários; a Casa da Moeda, no Rio, tem um para cada 122. Em outra comparação, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), por exemplo, pode entrar em funcionamento com apenas dois médicos.
Tá vingando. O contrato com a empresa Imtep – Instituto de Medicina e Seguro do Trabalho do Estado do Paraná – foi firmado em 2014 e aditado duas vezes, em 2015 e 2016.
Esqueleto. Desde que assumiu a Casa da Moeda, Alexandre Cabral também cortou três superintendências e 99 funções comissionadas, gerando economia de R$ 14 milhões por ano.