Setembro Verde destaca importância da doação de órgãos
Para ser um doador, o principal é informar o desejo à família porque, após o diagnóstico de morte encefálica, ela é consultada e orientada sobre este processo.
Conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos e incentivar uma postura pró-ativa dos familiares esse é o objetivo do “Setembro Verde” – mês da doação de órgãos que acontece em algumas unidades da federação como São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Pará, por exemplo.
O mês foi escolhido pois no dia 27 é comemorado o Dia Nacional da Doação de Órgãos.
Seja um doador
Para ser um doador, o principal é informar o desejo à família porque, após o diagnóstico de morte encefálica, ela é consultada e orientada sobre este processo.
A morte encefálica, mais conhecida como morte cerebral, representa a perda irreversível das funções vitais que mantêm a vida, como a perda da consciência e da capacidade de respirar; o que significa que o individuo está morto. O coração permanece batendo por pouco tempo e é neste período que os órgãos podem ser utilizados para transplante.
Quando o doador é uma pessoa falecida, podem ser retirados para transplante duas córneas, dois rins, dois pulmões, fígado, coração, pâncreas, intestino, pele, ossos e tendões. Ou seja, um único doador pode salvar muitas vidas.
Também é possível ser doador em vida, sem comprometer a saúde. Nesses casos, é possível doar tecidos, rim e medula óssea. Ocasionalmente, também é possível doar parte do fígado ou do pulmão.
O Brasil possui o maior sistema público de transplantes no mundo. Em 2016, mais de 90% dos processos realizados no país foram financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), onde os pacientes possuem assistência integral, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.