O caso aconteceu na manhã da última quinta-feira (31), na rua da Prata no Bairro Jardim Aeroporto II, em Ouro Preto do Oeste, RO.
Segundo o boletim policial, uma guarnição da Policia Militar (PM) foi acionada a comparecer na ala da pediatria do Hospital Municipal (HM), onde havia dado entrada uma garota de apenas 7 anos com um sangramento na região genital, que após o atendimento pelo médico plantonista ( Sr. Luiz Tadeu), o mesmo acionou a policia por suspeitar de abuso sexual da menina, tento em vista o sangramento e o rompimento do himem, onde permaneceu no hospital sobre cuidados médicos.
Em contato com a avó da criança, dona Maria Jesus dos Santos Lima de 63 anos, com os policiais a mesma relatou que a criança estava brincando próximo a um cano quebrado da CAERD, e possivelmente a água teria ocasionado o ferimento, diante dos fatos a guarnição policial colheu os dados necessários apresentados pela idosa e uma testemunha que é vizinha e foi registrado um boletim de ocorrência referente aos fatos.
Relatos da Dona Maria Avó da Criança:
“Um cano da Caerd estava quebrado e a água estava jorrando pela rua, vários moradores estavam pegando água e levando para as suas residências, eu aproveitei peguei um balde e comecei a pegar água também e fui molhar a minha orta por que estava bem seca, momento em que as minhas duas netinhas chegaram da escola, momento em que elas começaram a brincar com a água, momentos depois meu genro chegou aqui em casa de bicicleta e me pediu para arrancar uns pés de mandioca, antes de eu e meu genro entramos para os fundos da residência, ele falou para as meninas pararem de mexer com água por que se não elas ficariam gripadas, após isso entramos, de repente a minha neta chegou dizendo que estava sentindo dores na ginetária e disse que tinha caído em sima do referido cano quebrado, rapidamente tirei a roupinha dela molhada, coloquei outra e acionei o Corpo de Bombeiros que prestou socorro a ela até o Hospital Municipal, já no hospital a minha neta estava usando fraldão, e estava sangrando muito, fiquei desesperada até achei que minha neta não iria sobreviver, em meio ao desespero, os policiais me chamaram no canto e disseram que os meus relatos ao medico eram mentirosos e que a menina teria sofrido abusos, mais eu falei, não sou mentirosa e tenho provas do que estou falando, logo após a minha pequena foi encaminhada para Porto Velho onde já não corre mais risco de vida.”
A nossa equipe também procurou o médico que atendeu a criança, Sr. Luiz Tadeu, e ele nós relatou que a criança não sofreu abusos e que os ferimentos dela foi realmente causados pelo tombo dela sobre o cano de água. Nossa equipe encontrou o cano em que a criança caiu da mesma forma em que foi relatado os fatos.