Foto: Vitor Silva/ SSpress/Botafogo
O Botafogo conquistou três pontos, mas ganhou muito mais contra o Flamengo: confiança. No sexto e último clássico contra seu maior rival em 2017, o Alvinegro venceu por 2 a 0 e superou o trauma de não derrotar o Rubro-Negro há mais de dois anos e os fantasmas da eliminação na Copa do Brasil.
A impressão que fica é que o Glorioso chega inteiro (e cheio de moral) para o duelo contra o Grêmio, na quarta, pela Libertadores. Após semanas de abatimento, quando a recente derrota para o Flamengo ainda pairava no ar, os sorrisos voltaram e ficou claro que time não desaprendeu a jogar.
O fato é: o Botafogo voltou a ser Botafogo. Um time organizado, batalhador, com a defesa sólida, mas que também sabe atacar. Os números comprovam: foram 16 finalizações. Metade delas (oito) de Roger, autor dos dois gols do clássico.
- Traz alívio. É algo que incomoda não vencer nosso grande rival. Todo mundo falava. Ganhamos do Vasco e do Fluminense, mas não conseguíamos ganhar do Flamengo. É chato, é ruim. Estava engasgado. Tinha bastante coisa em jogo. Entramos decididos a mudar essa história. Tivemos muitos papos nesse período. O foco era muito grande para acabar com esse jejum e ganhar mais confiança para quarta - resumiu Roger, o sentimento alvinegro após a vitória.
Confiança para o grupo e opções para Jair Ventura. O treinador, que provavelmente terá os retornos de Carli, Lindoso, João Paulo e Marcos Vinícius, "ganhou" mais um jogador.
Destaque contra o Flamengo, Leo Valencia deu velocidade e uma nova dinâmica ao Glorioso. Algo que faltou ao Botafogo na Copa do Brasil. DIficilmente o chileno será titular para o Grêmio, mas ganhou pontos com a torcida, colocou uma pulga atrás da orelha de Jair e tem tudo para ajudar o Alvinegro na sequência, especialmente na Libertadores.