Servidores Públicos de diversas categorias como os da Eletrobras Distribuição Rondônia, do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro), da Universidade Federal de Rondônia (Unir), do Sindicato dos Professores de Instituições de Ensino Superior Privadas do Estado de Rondônia (SINPRO-RO), da Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia (Caerd), e os bancários realizam durante está sexta-feira (10)  um protesto contra a reforma trabalhista em Porto Velho.

A concentração foi em frente à sede da Eletrobras, localizada no centro da capital. A ação foi convocada pela Central única dos Trabalhadores de Rondônia (CUT-RO).

De acordo com o presidente do SINPRO-RO e membro da CUT-RO, Prof. Luizmar Neves (foto), diversas categorias são contra a reforma trabalhista e as medidas impostas pelo governo.

"A manifestação hoje é contra a reforma trabalhista e as reformas do atual governo, que vem retirando a passos largos os direitos de todos os trabalhadores, do setor público e privado. Temos aqui diversas categorias, o SINPRO-RO está aqui dando apoio, temos ainda companheiros do SINDUR, que estão em greve, e os que lutam contra o projeto de privatização da Eletrobras Rondônia, temos também o setor dos bancários que vem sofrendo nos últimos anos com cortes em massa no setor, o pessoal do IFRO e da UNIR que são do setor público de educação e nós do SINPRO-RO que estamos aqui lutando contra os retrocessos, somos representantes dos professores de ensino superior privado, mas entendemos a importância da educação pública que não pode passar por isso nesse momento tão delicado do nosso país. Afirma Luizmar.

O Sindicato dos Urbanitários (Sindur) informou que servidores da Caerd estão na manifestação apoiando as categorias, além de estarem dando continuidade a greve, onde os servidores reivindicam os salários que estão atrasados há dois meses.

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia (SINDSEF-RO) também mobilizou sua base de filiados para  à paralisação nacional contra as medidas classificadas como "Arbitrárias" e o que foi chamado de "Retrocessos impostas pelo presidente Michel Temer."

A paralisação tem como objetivo ainda, alertar a sociedade a respeito da necessidade do fortalecimento do Serviço Público.

A paralisação teve concentração a partir das 08h, na Praça Presidente Getúlio Vargas, em frente ao antigo Palácio do Governo, no centro.

Reforma

Quatro meses após ser sancionada pelo presidente Michel Temer (PMDB), entra em vigor neste sábado (11) a nova lei trabalhista, que traz mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

As regras valerão para todos os contratos de trabalho vigentes, tanto antigos como novos, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Entenda as mudanças




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