Um esforço feito pelo senador Valdir Raupp e pela deputada Marinha Raupp, conseguiu trazer a Porto Velho o diretor de infraestrutura rodoviária do Dnit, Luiz Antonio Elret, para vistoriar obras na Capital. A principal notícia da tal vistoria, que envolveu também autoridades do governo do Estado e deputados, foi de que o viaduto do Trevo do Roque, sobre a BR 364, será concluído em maio do ano que vem. Infelizmente, não o será. Há necessidade de uma obra de reforço no viaduto, com grave erro no projeto original. Terão que ser instaladas placas de metal para reforçar a estrutura, além de aprofundamento de fundações, que não podem ser compactadas em períodos chuvosos. Ora, a partir de agora e até abril do ano que vem, viveremos o período mais pesado do inverno, com chuvas diárias. Mesmo com toda a boa vontade, como o consórcio que venceu a concorrência (aliás, as empresas ainda não receberam os 15 milhões de reais por obras já executadas), poderão cumprir o novo prazo? Observa-se que o comando do Dnit quer recuperar a imagem do órgão perante a coletividade rondoniense, dando duro para que as coisas andem agora como estão projetadas. O trabalho dedicado que tem sido feito pelo superintendente do órgão, Fabiano Cunha, merece destaque. O problema essencial é que a solução independe da vontade e do trabalho dele.
A primeira questão é a do dinheiro. O Dnit não cumpre seus compromissos porque o governo federal não libera os recursos. Depois, quando se trata da região, o andamento das obras é determinado pelo tempo: nos seis meses de chuva, são raros os trabalhos concluídos. Infelizmente só com boa intenção e promessa, não se conclui obras públicas vitais, como as dos viadutos. Aliás, o Dnit tem falado muito no do Trevo do Roque. E os outros? Sobre eles, nem uma palavra...
TERÇA DE DECISÃO
Hoje é o Dia D para os três candidatos que disputam a presidência da OAB/RO. Estão no páreo o atual comandante, Andrey Cavalcante, que busca a reeleição; Ernande Segismundo e Juacy Loura Junior. No final de semana, acabou uma campanha atípica, em que houve até ataques abaixo da linha da cintura, principalmente na direção do presidente atual. As urnas começam a receber os votos dos eleitores a partir das nove da manhã e fecham às 17 horas. No final da tarde, já se saberá quem venceu um dos mais disputados pleitos da entidade.É, é claro, espera-se que, fechadas as urnas, acabe o clima de beligerância na nossa tão importante OAB.
CONFÚNCIO VAI PARAR?
Numa conversa com o jornalista Roberto Kuppé, seu aliado de primeira hora, o governador Confúcio Moura informou ao amigo que não pretende mais disputar cargos públicos, depois de cumprir seu segundo mandato no comando do Estado,. Não vai ser fácil para Confúcio cumprir o que está falando. Primeiro, porque a política está no seu sangue e é muito difícil deixá-la. Depolis, porque está fazendo um bom governo, com índices altos de aprovação e, se nada acontecer de negativo daqui para a frente, a tendência é que termine por cima. Por fim, seus companheiros do PMDB o querem ver disputando a vaga do Senado, em 2018.
IMAGEM POSITIVA
Por falar no governador, é importante destacar que há meses ele vem vivendo sob céu de brigadeiro. Há muito tempo não se ouve, lê ou assiste a notícias negativas da administração. Pelo contrário, desde que Domingues Júnior assumiu o comando do Decom, a imagem do Governo saiu do noticiário crítico para as páginas positivas. O fato de Rondônia ser um dos únicos Estados do país que estão com suas contas em dia e pagando religiosamente os salários dos servidores ajudou muito. Mas colocar a imagem do governo nas mãos de quem entende, também foi fundamental.
SAI OU FICA?
A boataria é grande na Capital. Fala-se que um importante assessor do prefeito Mauro Nazif estaria com os dias contados na administração municipal. Parceiro de primeira hora e secretário desde o início da administração, o nome que estaria sendo fritado nas conversas de bastidores da Prefeitura teria tido problemas não só com outros companheiros, mas com pessoas muito próximas a Nazif. A cabeça dele teria sido pedida também por novos parceiros que estão assumindo áreas importantes do governo porto velhense. Nos próximos dias, saberemos se tudo é boato ou se há alguma verdade na história.
ENCURTANDO CAMINHOS
Nunca houve uma motiva tão grande de rondonienses como a que saiu na última sexta, em direção a Beni, na Bolívia, em busca de ampliar os negócios com nossos vizinhos. Além de vários empresários e representantes do Governo, pelo menos 16 deputados estaduais participam da caravana. O presidente da Federação das Indústria, a Fiero, disse que quer ver Rondônia integrada à Bolívia, via Costa Marques, para encurtar o caminho para o Pacífico. Por ali, pode-se chegar mais rápido a portos de Chile e no Peru, facilitando o escoamento da nossa produção. Os particip0anmtes da caravana à Bolívia estão muito otimistas.
PERGUNTINHA
O que mais chocou os brasileiros: o estouro de barragens que atingiu dezenas de cidades de Minas e estados vizinhos ou os atentados terroristas em Paris?