O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) passou a realizar o levantamento do preço do conjunto básico de bens alimentícios em todas as capitais brasileiras. Além das 18 cidades que já tinham o levantamento mensal, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos foi implantada em outras nove: Cuiabá (MT), Palmas (TO), Maceió (AL), São Luís (MA), Teresina (PI), Macapá (AP), Rio Branco (AC), Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR).
A implantação da cesta nas nove cidades foi feita em conjunto com a atualização da ponderação de locais de compra, com base na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2008/2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), considerando as famílias de um a três salários mínimos. Para esclarecimentos adicionais, ver nota metodológica de janeiro de 2016.
Em Porto Velho três produtos tiveram queda nos preços, o principal deles a carne com uma queda de 0,69%. Farinha com queda de 1,29% e banana com queda de 2,06%.
No total a cesta básica na capital custa R$ 365,79 se comparada a dezembro do ano passado quando a cesta custava R$ 347, 47 o aumento é de R$ 18,32, com uma variação mensal de 5,27%.
Outros produtos tiveram alta a maior delas é a do tomate com 24,23% veja a lista abaixo:
Produtos da cesta básica com alta em Porto Velho (em %) |
Leite |
0,68 |
Feijão |
9,05 |
Arroz |
2,66 |
Tomate |
24,23 |
Pão |
2,36 |
Café |
3,48 |
Açúcar |
5,58 |
Óleo |
8,22 |
Manteiga |
6,82 |
Fonte: Dieese. Tabela: Jornal Verdade Rondônia |
Salário mínimo
O Dieese também fez a estimativa do valor do salário mínimo, com base no total apurado para a cesta básica mais cara, a de Brasília, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, segundo o Departamento em janeiro de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.795,24, ou 4,31 vezes o mínimo que atualmente é de R$ 880,00.
Em dezembro do ano passado, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.565,30, ou 4,52 vezes o piso vigente, na época de R$ 788,00.