Recorde nas exportações de carne até novembro já superou em 14% o valor de 2016 em Rondônia
Até agora o mês que obteve o melhor resultado nas exportações foi agosto, com um volume de negócios de mais de U$ 58 milhões e 15.867 toneladas. O número de abate com inspeção federal seguiu a tendência variando entre altas e baixas, tendo abril registrado o menor volume nos abates e maio com alta.
O acumulado das exportações de carne bovina do estado de Rondônia até o mês de novembro de 2017, já é 14% maior que todo o valor exportado no ano de 2016, alcançando mais de U$ 511 milhões em faturamento, segundo dados de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat) do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em volume, o resultado foi de 138.766 toneladas, aumento de 9% na comparação com todo ano anterior.
A categoria que teve destaque na pauta de exportação do estado de Rondônia foi a carne desossada de bovino congelada, com 41,09% de toda a pauta de exportação. Os dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), no período de janeiro a novembro de 2017, mostram ainda que o item carne desossada de bovino fresca ou refrigerada atingiu acréscimo de 53,9% relativo ao período de 2016.
Até agora o mês que obteve o melhor resultado nas exportações foi agosto, com um volume de negócios de mais de U$ 58 milhões e 15.867 toneladas. O número de abate com inspeção federal seguiu a tendência variando entre altas e baixas, tendo abril registrado o menor volume nos abates com 181.467 cabeças e maio com alta chegando a 245.037.
Comparado com o período de janeiro a novembro de 2016, que foi de 2.436.390 cabeças abatidas, Rondônia obteve acréscimo de mais de 22 mil cabeças abatidas, totalizando 2.458.864, garantindo ao Estado o quarto lugar no ranking nacional de abate de bovinos e o primeiro lugar na região norte. Os dados quantitativos de abate é de responsabilidade dos SIPAs/DFAs do Mapa.
Para o presidente da Associação Rural de Rondônia(ARR), de Ji-Paraná, o pecuarista Sérgio Ferreira, o preço da arroba teve uma retração no primeiro semestre 2017, originadas pela operação Carne Fraca, que desestabilizou o mercado mexendo com os prazos e a liquidez dos pagamentos, puxando ainda mais o preço pago pela arroba ao produtor e aos altos custos de produção, além da volta da cobrança do Funrural.O acumulado das exportações de carne bovina do estado de Rondônia até o mês de novembro de 2017, já é 14% maior que todo o valor exportado no ano de 2016, alcançando mais de U$ 511 milhões em faturamento, segundo dados de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat) do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em volume, o resultado foi de 138.766 toneladas, aumento de 9% na comparação com todo ano anterior.
A categoria que teve destaque na pauta de exportação do estado de Rondônia foi a carne desossada de bovino congelada, com 41,09% de toda a pauta de exportação. Os dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), no período de janeiro a novembro de 2017, mostram ainda que o item carne desossada de bovino fresca ou refrigerada atingiu acréscimo de 53,9% relativo ao período de 2016.
Até agora o mês que obteve o melhor resultado nas exportações foi agosto, com um volume de negócios de mais de U$ 58 milhões e 15.867 toneladas. O número de abate com inspeção federal seguiu a tendência variando entre altas e baixas, tendo abril registrado o menor volume nos abates com 181.467 cabeças e maio com alta chegando a 245.037.
Comparado com o período de janeiro a novembro de 2016, que foi de 2.436.390 cabeças abatidas, Rondônia obteve acréscimo de mais de 22 mil cabeças abatidas, totalizando 2.458.864, garantindo ao Estado o quarto lugar no ranking nacional de abate de bovinos e o primeiro lugar na região norte. Os dados quantitativos de abate é de responsabilidade dos SIPAs/DFAs do Mapa.
Para o presidente da Associação Rural de Rondônia(ARR), de Ji-Paraná, o pecuarista Sérgio Ferreira, o preço da arroba teve uma retração no primeiro semestre 2017, originadas pela operação Carne Fraca, que desestabilizou o mercado mexendo com os prazos e a liquidez dos pagamentos, puxando ainda mais o preço pago pela arroba ao produtor e aos altos custos de produção, além da volta da cobrança do Funrural.
“Mas hoje temos um cenário bem diferente, mercado aquecido, frigoríficos com escala curta. Acredito que seja em virtude dos pecuaristas terem se programado melhor quanto à disponibilidade da ofertar de bois e distribuido mais, sem fazer abates concentrados. Também vejo como muita positividade a adesão de vários pecuaristas pelo semiconfinamento, o que tem elevado o índice de produtividade por hectare, deixando o pecuarista capitalizado e dono do seu próprio negócio,” descreve Sérgio.
O produtor rural do município de São Francisco do Guaporé, Edson Afonso Rodrigues, relata que chegou a comercializar a arroba por R$ 99,00, livre de Funrural, no mês de julho. Mas outros fatores como a baixa do preço do milho e da reposição ajudaram a minimizar os prejuízos. “O que mais impactou na recomposição dos preços foi a baixa oferta de gado pronto para o abate, pois muitos produtores conseguiram segurar o boi no pasto e assim as indústrias tiveram que pagar mais para preencher suas escalas,” disse Edson.
A pecuária no Estado vem se desenvolvendo cada vez mais. Na 43ª etapa de vacinação contra febre aftosa, realizada pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), foi registrada a marca histórica de mais de 14 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos vacinados.
As estimativas do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), com base nas informações de outubro, para a pecuária que compreende: bovinos; suínos; frango; leite e ovos, será de mais de R$ 5,6 bilhões, sendo a bovinocultura de corte responsável por R$ 4,8 bilhões. Este é o maior valor registrado na história da pecuária rondoniense.
Segundo o secretário de Estado da Agricultura (Seagri), Evandro Padovani, a pecuária é a cadeia produtiva predominante no estado, é o carro chefe. “O destaque da cadeira fica para os produtores que têm investido nas inovações tecnológicas, boas práticas agropecuárias, integração lavoura pecuária “ILP”, genética, manejo de pastagem, alimentação. Tenho certeza que com essas ações o crescimento do rebanho será estável e com sustentabilidade sem novos desmatamentos,” explica Padovani.
O secretário disse ainda que na comercialização o estado tem buscado ampliar os mercados internacionais para nossa carne. “Continuamos com o trabalho com o Mapa para credenciar Rondônia junto à União Europeia. Estamos dialogando com produtores e representantes de classe para a implementação das ações do Programa Nacional de Febre Aftosa “Pnefa” – Plano Estratégico 2017-2026, para a retirada gradual da vacinação a partir do segundo semestre de 2019. O objetivo é que em 2021, tenhamos o certificado internacional de livre de febre aftosa sem vacinação. Com certeza isso abrirá novos mercados,” comenta Padovani.
O presidente da ARR acredita que o ano de 2018 poderá iniciar melhor que 2017.“Na minha opinião o fechamento de 2017 será mais otimista que em 2016,” destacou Ferreira.