Operação Lei Seca tem resultado considerado positivo na comparação entre os meses de dezembro de 2016 e 2017 em Rondônia
De acordo com os dados da Companhia, as remoções de veículos em 2016, que geralmente ocorrem por embriaguez ao volante ou falta de documento de habilitação ou do veículo, subiram de 67 em dezembro de 2016 para 130 em dezembro último.
Aumentou de 50 em dezembro de 2016 para 87 no mesmo mês de 2017 o número de prisões durante a Operação Lei Seca. No mesmo período, as abordagens de veículos quase dobraram, passando de 378 no último mês de 2016 para 634 em 2017. Da mesma forma, o número de autos de infração realizados pelas equipes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO) e Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (Semtran) subiu de 293 para 460 e os testes etilômetros (bafômetro) aumentaram de 372 para 689, conforme relatório divulgado nesta quarta-feira (3) pela Companhia de Trânsito da Polícia Militar de Rondônia.
De acordo com os dados da Companhia, as remoções de veículos em 2016, que geralmente ocorrem por embriaguez ao volante ou falta de documento de habilitação ou do veículo, subiram de 67 em dezembro de 2016 para 130 em dezembro último. Já o recolhimento de Certificados de Registro de Licenciamento de Veículos (CRLV) permaneceu o mesmo nos dois meses comparados: 56, enquanto o recolhimento de Carteiras de Habilitação (CNH) passou de 56 para 113 e as recusas para o teste etilômetro subiram de 6 para 23.
Apesar do aumento do número de prisões, o tenente Madison disse que o resultado é considerado positivo, sinaliza que as fiscalizações estão dando certo e que as pessoas estão mais temerosas com os rigores da lei, levando-se em conta que o número das abordagens de veículos quase dobrou, e por isso as prisões poderiam ter sido em número bem maior. Mas ele lamentou o fato de existir muitos condutores que ainda desafiam a lei colocando em risco, não só suas vidas, mas também a de outras pessoas.
Sobre as recusas para o teste de embriaguez, o tenente observou que para os condutores serem liberados depende da análise de uma série de itens relacionados às condições psicomotoras. Se observado um item que sinalize risco ao trânsito, o condutor é encaminhado à Central de Polícia, mesmo tendo se recusado ao teste. “Durante a abordagem são verificadas várias situações, tanto do condutor quanto do veículo, até culminar com a prisão, recolhimento de documentos ou remoção do veículo”, ressaltou.