Avenida Farquhar com Imigrantes, próximo ao porto graneleiro; Rua 10 com Raimundo Cantuária, bairro Agenor de Carvalho; Raimundo Cantuária com avenida Rio Madeira, todas no perímetro urbano de Porto Velho, são alguns dos pontos da cidade que têm sido limpos e voltam a receber todo tipo de sujeira novamente num intervalo inferior a 24 horas após a última intervenção. Isso, segundo a Semusb (Secretaria de Serviços Básicos), devido a falta de colaboração de parte da população para com a limpeza pública.
A prefeitura tem mantido, além das obras, uma agenda permanente de limpeza, apesar das chuvas do período, mas precisa dispensar máquinas, horas de trabalho e homens que poderiam atuar em outras áreas para retrabalho porque se jogam lixo e entulho onde deveriam manter limpo, o que demanda tempo e dinheiro.
Isso tem ocorrido com frequência na avenida Farqhuar com Imigrantes, entre Farqhuar e Rui Barbosas, obstrução de calçadas na rua Duque de Caxias, lixo na Raimundo Cantuária com Rua 10 dentre outras, informa o secretário Wellen Prestes (Semusb).
Atualmente, em função das chuvas, as frentes de trabalho tem sido mantidas na zeladoria de ruas e avenidas. Os mutirões estão parados.
“Por isso mantemos a limpeza de rotina das vias, mas as pessoas jogam, além de lixo, entulho nas vias públicas ou nas caçambas quando deveriam contratar um serviço particular para isso”, diz Ricardo dos Santos, encarregado de campo da Semusb.
Ele explica que, quando se fazem mutirões, “a Semusb avisa com no mínimo dois dias de antecedência para que todos se programem também. Já a limpeza de rotina não suporta grande volume de sujeira, que deve ser feito por serviço particular”.
BUEIROS
O mesmo acontece em relação aos canais que cortam a cidade, a exemplo do Canal dos Tanques. Neles jogam-se restos de sofás, geladeiras, garrafas pet, latões, caixas de madeira etc. A limpeza que a prefeitura faz, nesses casos, deveria ser apenas para remoção de areia ou terra para desobstruir a passagem da água. Mas não é o caso, informa a Semusb.
Como tem chovido quase que diariamente, muitas ruas sofrem alagamentos por causa da obstrução de canais e bocas de lobo, destinadas apenas ao fluxo de água mas que estão entupidos de lixo e provocam transtornos a grande parte da população, reforça Ricardo.