25/01/2018
Cadastro de doadores de medula cai de 8,8 mil para 4,3 mil em Rondônia
A redução das doações à metade não apenas é preocupante, como impõe à Fhemeron mais um alerta: “A recusa implica tirar a chance de vida de alguém em Rondônia, no Brasil e até fora do País”, disse a coordenadora da Fhemeron.
A dor do paciente à espera do transplante de medula óssea é bem maior do que a do diagnóstico de câncer, quando sente alguma recusa do doador. Isso vem ocorrendo na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron), que constatou a redução à metade no número de pessoas deste estado cadastradas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome): de 8,8 mil em 2016 para 4,3 mil em 2017.

O Redome é vinculado ao Instituto Nacional do Câncer (Inca). A Fhemeron faz a coleta de sangue e o cadastramento de doadores voluntários.

“Um jovem saudável, de 29 anos, de Presidente Médici, depois de cadastrado e em compatibilidade para doar, simplesmente negou-se, e muitas situações semelhantes têm ocorrido”, lamentou a coordenadora de captação, assistente social Maria Luíza Pereira.

A redução das doações à metade não apenas é preocupante, como impõe à Fhemeron mais um alerta: “A recusa implica tirar a chance de vida de alguém em Rondônia, no Brasil e até fora do País”, disse a coordenadora.

Felizmente, conforme ela assinala, existem situações positivas: “O médico Felipe Casseb doou, e muitas pessoas cadastradas nos  procuram ansiosas por saber se já existem pacientes aprovados e prontos para receber medula”.

Maria Luíza alertou para a responsabilidade cadastral, lembrando que a partir do momento da notificação e certificação da compatibilidade, o doador deve se conscientizar de que a vida do paciente depende tão somente dele.

Mais de 50 doenças interrompem ou reduzem sua produção, dentre elas a leucemia (câncer no sangue, com quatro tipos: aguda, crônica, linfoide e mieloide) e anemia aplástica (quando os ossos produzem em quantidade insuficiente as plaquetas e os glóbulos vermelhos e brancos).

O Brasil tem atualmente quatro milhões de doadores de medula, o que o classifica em terceiro lugar no mundo. Estão cadastrados ali todos os voluntários à doação para pacientes que não possuem doador na família.

A chance de se identificar um doador compatível, no Brasil, na fase preliminar da busca é de até 88%, e ao final do processo, 64% dos pacientes têm doador compatível confirmado. Em 2016 foram feitos 27% a mais de transplantes em relação ao ano anterior.

A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana. Já o transplante de medula óssea é o meio mais eficaz de cura da leucemia e outras doenças, entre as quais, anemia aplástica.

GESTO DE AMOR

O depoimento do médico Felipe Casseb ao site do Redome:

Eu sou Felipe Santos Casseb Júnior, 39 anos, casado, médico ortopedista e traumatologista. Fui doador em um transplante de medula óssea.

Fico imaginando como deve ser acordar todos os dias e ao dar um beijo no seu pai, mãe, filho ou esposa, perceber que você está cada dia mais frágil, debilitado e que a vida lhe escorrega entre os dedos e você nada pode fazer.

O pequeno ato de doar é um grande gesto de amor, como diz o senhor “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”.

Você têm a chance de dar esperança, cura e muita alegria. É rápido e simples, coletando apenas 8 ml de sangue, você pode mudar todo o futuro de uma família, inclusive o da sua. Grande abraço a todos, fiquem com Deus!


QUEM PODE DOAR
  •  Doador [entre 18 e 55 anos] deve estar em bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante).
     
  •  A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Retira-se da veia do doador pequena quantidade de sangue (5ml). Preenche-se uma ficha com informações pessoais.
     
  •  O sangue será tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que podem influenciar no transplante. Esse dado faz parte do cadastro.
     
  •  Constantemente cruzam-se os dados com os dos pacientes que precisam de transplante. Se houver compatibilidade com algum paciente, serão necessários outros exames de sangue. Se a compatibilidade for confirmada, a pessoa é consultada sobre o desejo de doação.
     
  •  Caso haja mudança no cadastro, preencha este formulário
     



 

Fonte: Montezuma Cruz
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