Hospital Infantil Cosme e Damião de Porto Velho atendeu em 2017 cerca de quatro mil crianças a mais que em 2016
Virose comum, diarreia e gastroenterite estão entre as ocorrências mais comuns registradas neste período no Hospital Estadual Infantil Cosme e Damião, em Porto Velho, que em 2017 atendeu a 59.163 crianças, 3.813 a mais que no ano anterior, quando foram assistidas 55.350.
Virose comum, diarreia e gastroenterite estão entre as ocorrências mais comuns registradas neste período no Hospital Estadual Infantil Cosme e Damião, em Porto Velho, que em 2017 atendeu a 59.163 crianças, 3.813 a mais que no ano anterior, quando foram assistidas 55.350. Conforme a pediatra Fernanda Bressan, responsável pela Gerência Médica, o aumento do número de crianças atendidas no ano passado é atribuído à mudança de prefeito na capital e às reformas realizadas, quando na dúvida para onde se dirigir com o filho, os pais optavam pelo HICD, referência na região Norte no atendimento de casos de média e alta complexidade.
“Pelo menos 90% do nosso atendimento é de problemas de baixa complexidade, que podem ser tratados nos postos de saúde. Mas se a criança chega ao HICD, não há como negar atendimento”, ponderou a médica, ressaltando que são atendidas crianças não só de Rondônia, mas do Amazonas, Mato Grosso e Bolívia. “No período de seca os casos mais comuns são de doenças pulmonares provocadas pela fumaça ou poeira, enquanto no período de inverno são as doenças abdominais, especialmente gastrointestinais, como diarreia e vômitos”, completou.
Entre as mães que buscavam atendimento no HICD nesta terça-feira (23) estavam Luciane Souza, com o filho Luiz Henrique, de 1 ano e dez meses, com diarreia. Jacicleuda Alves, com Jailson Caleb, de seis meses, com febre, diarreira e vômito, mesmo problema de Azaf Albuquerque, de 2 anos, que estava acompanhado da mãe Mirian Albuquerque. Todas buscaram primeiro o HICD por ser referência para elas no atendimento a crianças.
O hospital infantil funciona 24 horas por dia com especialistas, como cirurgião pediátrico, cirurgião geral, nefrologista, urologista, otorrino, reumatologista, psicólogo, fisioterapeuta, farmacêutico, assistente social, fonoaudiólogo, cirurgião torácico, cardiologista pediátrico, ortopedista pediátrico, enfermeiros e técnicos.
Com 130 leitos, mais dez de terapia intensiva (UTI), dos quais um é de isolamento, a unidade de saúde voltada ao atendimento infanto-juvenil deverá dobrar o número de leitos com os R$ 26 milhões destinados pelo governo federal, cujo anúncio foi feito no final de dezembro pelo vice-governador Daniel Pereira, que representando o governador Confúcio Moura assinou o documento autorizando a Caixa Econômica Federal a operacionalizar a liberação dos recursos conforme o projeto previsto a começar neste ano. Além disso, serão construídos um centro cirúrgico, enfermaria para pós-operatório, ala oncológica e uma central de materiais. “Hoje nosso centro cirúrgico e a oncologia infantil funcionam no Hospital de Base. Com esta reforma tudo ficará concentrado na estrutura do HICD”, destacou a gerente médica.
Ela lembrou que ainda no final de 2017 o hospital recebeu dois aparelhos para ecocardiogramas, 15 televisores de 52 polegadas para a enfermaria, entre outros materiais, adquiridos com recursos próprios do governo estadual.