Em reunião ocorrida na manhã desta quinta-feira (18), na secretaria municipal de Serviços Básicos (Semusb), com representantes das secretarias municipais de Saúde (Semusa), Assistência Social (Semas), vereador Marcelo Reis, representando a Câmara Municipal, o chefe de atendimento da Central de Óbidos de Porto Velho e os empresários de serviços funerários, ficou acordado que, os serviços prestados pelas funerárias, a partir de 1º de março, obedecerão ao sistema de rodízio e não mais de plantão.
Hueliton Rodrigues, chefe de atendimento do Centro de Óbitos, explicou o novo sistema que será implantado: “Em vez da escala de plantão como hoje é feito, vai ser instalado um sistema de rodízio, onde haverá uma escala, a cada óbito, uma funerária será designada para realizar o serviço, seguindo a ordem sequencial”.
Eliete Baleeiro, que é fiscal da Vigilância Sanitária e da assessoria técnica da Central de óbitos complementado a explicação do chefe de atendimento da Central disse que ficou decidido na reunião que, a partir de 1º de março, será implantado um programa informatizado que vai fazer o rodízio automático, óbito a óbito, entre as funerárias permissionárias do município de Porto Velho. “Isso quer dizer que os óbitos do município serão divididos, de forma igualitárias, entre as funerárias”, explicou.
Auxílio Funeral
O secretário municipal de Assistência Social (Semas), Solano Ferreira, disse que quando a avaliação da assistência social for positiva para concessão do benefício do auxílio funeral, esse será direcionado para a empresa funerária que venceu a licitação para o serviço. Existe um contrato entre a Semas e a empresa vencedora do certame. “Enquanto estiver em vigor o contrato, a empresa vencedora da licitação fornecerá o serviço em caso de vulnerabilidade. Quando encerrar o contrato, vamos avaliar a possibilidade, em conjunto com todas as partes, de estabelecer outra forma que poder ser, inclusive, esse mesma de rodízio”, informou o secretário.
Quanto ao significativo aumento da procura e da concessão de auxílio funeral por parte da Semas, Solano Ferreira disse que isso se deve a ampla divulgação dos trabalhos prestados pela Central de Óbidos e os benefícios que há, o que faz a população carente procurar o que lhe é de direito. “O benefício está sendo conhecido pela população, essa é a questão, e por isso está aumentando a procura, mas, acho que o que é mais importante nesse momento é organizar o rodízio das funerárias para a prestação do serviço, para evitar os assédios nos hospitais, muitas vezes, incomodando, num momento de dor, as famílias que precisam do serviço funerário”, disse Solano.