Voluntários começam a trabalhar nas Unidades Integradas de Segurança de 10 municípios rondonienses
O serviço voluntário não tem vínculo empregatício, cada profissional cumprirá seis horas diárias de trabalho, de segunda a sexta-feira, e receberá um auxílio de R$ 35 por dia trabalhado, para custear as despesas de alimentação e transporte.
Voluntários do Projeto Voluntariar começaram a trabalhar em 10 municípios de Rondônia. São 28 voluntários entre psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, técnicos administrativos, técnicos de informática e serviços gerais em atividades nas Unidades Integradas de Segurança Pública (Unisps).
A estudante de direto Raissa Carvalho de Souza e o técnico de informática Ayslan Rodrigo fazem parte dos sete voluntários que tomaram posse na Unisp do município de Ariquemes. O voluntariado, segundo a estudante é uma oportunidade de agregar conhecimento e de servir a sociedade através da Sesdec. “O seu próprio crescimento está atrelado na sua disposição em contribuir para o crescimento do outro”, afirmou Raissa
Para Ayslan ser voluntário não é uma obrigação, mas é comprometimento. “É fazer algo porque gostamos de ajudar, é doar o seu melhor porque fazer o bem, melhora a nossa vida e a de todos”.
O serviço voluntário não tem vínculo empregatício, cada profissional cumprirá seis horas diárias de trabalho, de segunda a sexta-feira, e receberá um auxílio de R$ 35 por dia trabalhado, para custear as despesas de alimentação e transporte. A atividade exercida pelo voluntário não é uma atividade fim de polícia, e sim atividades técnicas ou especializadas, da sua área de formação refletindo diretamente na Segurança Pública.
De acordo com o Secretário de Segurança, coronel Lioberto Caetano, a concepção do Programa Voluntariar está contemplada no Programa Rondônia Mais Segura no componente que fala “Pessoas para Segurança” que são os agentes de segurança e a comunidade em geral.
“Fizemos esse edital com o objetivo de coaptar bons talentos que pudessem nos ajudar a resolver problemas às vezes difíceis. E para a nossa surpresa nas 50 vagas tivemos mais de 1.600 inscritos, é mais surpreendente ainda é saber que muitos desses candidatos são médicos, psicólogos, engenheiros, pessoas que têm um emprego, mas que querem doar uma parte do seu tempo para ajudar a segurança pública a resolver problemas locais dentro da comunidade e no seu bairro e isso é fantástico”.