Após oito dias, mais de 7 mil servidores da educação estão em greve em Rondônia
Segundo a Secretaria de Estado da Educação de Rondônia (Seduc-RO), 86 escolas estão totalmente fechadas no manifesto e mais de 60 funcionam parcialmente. A categoria reivindica, principalmente, a valorização salarial.
A greve dos professores estaduais de Rondônia completou oito dias nesta quarta-feira (28). Segundo a Secretaria de Estado da Educação de Rondônia (Seduc-RO), 86 escolas estão totalmente fechadas no manifesto e mais de 60 funcionam parcialmente. A categoria reivindica, principalmente, a valorização salarial.
De acordo com a a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero), Lionilda Simão, mais de 70% dos professores aderiram ao movimento grevista desde 21 de fevereiro, ou seja, mais de 7 mil trabalhadores.
Conforme Lionilda, mais professores aderiram ao movimento desde o início da paralisação. "Passamos de 70% dos professores em greve, o que dá uma média de 7 a 8 mil. Agora todas as regionais estão paralisadas", informou a presidente do Sintero.
Na última terça-feira (27), o Sintero se reuniu com a Mesa de Negociação Permanente (MENP), mas, após a audiência, eles não entraram em acordo e seguem em greve.
"Ontem nós tivemos uma audiência com a MENP e não avançamos. Estamos aguardando e eles ficaram de avaliar o que nós propusemos. E a categoria espera com as atividades paralisadas", diz a presidente.
Conforme a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), em Cacoal (RO) 16 escolas estão em greve. Já em Costa Marques (RO) apenas uma. Em São Francisco do Guaporé (RO) tem duas escolas estão em greve parcial e em Vilhena (RO) 12 escolas estão fechadas.
Em Pimenta Bueno (RO) são duas escolas fechadas, Ouro do Preto do Oeste (RO) tem 16, Ariquemes (RO) cinco escolas e em Ji- Paraná são 44 escolas em greve parcial, sendo 17 escolas com poucos servidores parados. Na capital são 19 escolas totalmente fechadas e 14 escolas estão parcialmente de greve.
Ao todo, 86 escolas estaduais estão fechadas totalmente, 60 unidades aderiram parcialmente a greve e 17 escolas estão com poucos servidores.
Conforme a diretora do Departamento de Polícia Educacionais do município de Porto Velho, seis escolas da capital também aderiram parcialmente ao movimento grevista. Por causa dessa paralisação por tempo indeterminado, o calendário escolar deve ser alterado.