No dia internacional da mulher, prof. Luizmar Neves fala em união para fortalecer a luta contra a desigualdade entre homens e mulheres
Para o Professor não é um dia apenas para felicitações e sim para que o discurso de igualdade saia do papel e entre na prática. Na questão da representatividade, um estudo divulgado pelo IBGE evidencia que as mulheres são sub-representadas em várias áreas.
Motivos para a mobilização não faltam. No ritmo em que se está, levará cem anos para acabar com a disparidade entre homens e mulheres, segundo os dados do Fórum Econômico Mundial. Um século para alcançar a igualdade de gênero no trabalho, na política, no acesso à educação e na distribuição de tarefas domésticas.
Os dados que, junto com a alarmante realidade de violência contra as mulheres, estimulam um movimento mundial contra a discriminação e o machismo que nesta quinta-feira, 8 de março, vai às ruas.
Para o Prof. Luizmar Neves, não é um dia apenas para felicitações e sim para que o discurso de igualdade saia do papel e entre na prática.
“As felicitações devem acontecer, mas não só hoje, não só no dia 8, mas todos os dias. O mundo mudou, e o Brasil, nosso estado em particular está entrando nessa onda de mudança. Está na hora de todos entrarem nessa briga para acabar com esses dados que alarmam e chamam atenção para uma realidade devastadora”, disse.
No Brasil uma mulher é assassinada a cada duas horas, segundo as estatísticas. A desigualdade está enraizada no país, pois apesar de as mulheres terem um nível educacional mais alto, elas ganham, em média, 76,5% do salário masculino, os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para o Prof. Luizmar o machismo na sociedade é algo a ser combatido.
“Eu sou sindicalista, e nós somos também dessa luta contra o machismo, é histórico que temos um papel importante no combate ao machismo na sociedade, e eu digo nós porque temos a consciência de que essa luta só é vencida se juntarmos forças.”, afirmou.
No que se refere à questão da representatividade, o estudo divulgado pelo IBGE evidencia que as mulheres são sub-representadas em várias áreas, não só na vida política, como no Congresso Nacional e cargos ministeriais, mas também nos cargos gerenciais, nos cargos públicos e privados e na instituição policial.