Índice de infestação cai, mas alerta para Aedes aegypti continua
De acordo com a pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), a média de infestação apresentada entre fevereiro e março foi de 1.6 classificado como alerta, ou seja, médio risco para epidemia.
De acordo com a pesquisa realizada no período de 19 de fevereiro à 2 de março pelos agentes de endemia do programa de controle da dengue, da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), a média de infestação apresentada foi de 1.6 classificado como alerta, ou seja, médio risco para epidemia, um percentual um pouco menor do que o apresentado no último levantamento de índice rápido (Lira), realizado em outubro do ano passado com índice de 1.9.
O Lira tem o objetivo de identificar as áreas da cidade com maior proporção de focos do mosquito e os tipos de criadouros predominantes para o aedes aegypti, principal transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Essas informações possibilitam as equipes intensificar as ações nos locais com maior presença do mosquito.
Apesar das orientações realizadas nos bairros pelos agentes de endemia, o lixo, os recipientes plásticos, latas, sucatas e entulhos continuam sendo o local predominante como criadouros do aedes, cerca de 37,9% das larvas do mosquito foram encontradas neste tipo de depósitos.
O material coletado foi analisado pelo laboratório de zoonoses e entomologia. Os bairros com maior número de larvas encontradas foram: Tancredo Neves, Lagoinha, Tiradentes, Cuniã, Cascalheira, Escola de Polícia, Tupi, JK, Panair, Roque e Mariana.
Nos primeiros meses de 2018 foram confirmados até o momento 22 casos de dengue, 1 de zika vírus e 2 de chikungunya em Porto Velho.
De acordo com o sub gerente da divisão de controle de vetores, Adeílson Almeida de Albuquerque, o resultado do primeiro levantamento foi bom por mostrar que a população eetá envolvida no combate ao mosquito.
O trabalho dos agentes de controle nos bairros continua a todo vapor. As visitas são feitas com foco no combate e prevenção, os moradores recebem orientação e é feita a vistoria e limpeza nos terrenos. O trabalho vai ser intensificado nos bairros que apresentaram maior infestação de acordo com o levantamento. A população pode solicitar a presença dos agentes ou comunicar onde há criadouros através dos telefones: 3901-2878/2874.