Após afirmar que transporte coletivo da capital poderia paralisar o Consórcio SIM diz que não reconhecem legitimidade do anúncio de greve.
De acordo com a nota do Consórcio "Causa estranheza esse anúncio, uma vez que ainda não se passaram nem 60 dias do início das operações e, neste tempo, vem cumprindo todos os prazos e acordos firmados junto ao Ministério Público do Trabalho da 14ª Região (MPT-14ª)."
Veja a íntegra da nota:
O Consórcio do Sistema Integrado Municipal de Transporte de Passageiros (SIM), vem a público informar à sociedade de Porto Velho (RO), que desconhece qualquer legalidade em possível anúncio de greve alardeado pelo presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Porto Velho (Sitetuperon).
Causa estranheza ao Consórcio esse anúncio, uma vez que ainda não se passaram nem 60 dias do início das operações e, neste tempo, vem cumprindo todos os prazos e acordos firmados junto ao Ministério Público do Trabalho da 14ª Região (MPT-14ª).
Ressalta que tem prazo até o dia 30 de março para concluir todas as fases do projeto, tanto de contratação de pessoal, quanto de execução da prestação de serviços junto a população, conforme o contrato emergencial firmado com a Prefeitura de Porto Velho(RO).
Declara ainda que tem recebido representantes do Sindicato em todas as reuniões solicitadas pelos mesmos e dialogado sobre todas as revindicações. Bem como cumprido com todas aquelas devidamente contempladas no Acordo Extra Judicial e em cumprimento à legislação trabalhista.
Salienta que todos os funcionários contratados estão em condições de trabalho que há muito não se via no setor em Porto Velho, tais como: salários em dia; cesta básica; treinamento de pessoal, constante acompanhamento psicológico e total respeito aos funcionários.
Para o Consórcio a postura adotada pelo Sitetuperon de anúncio de possível greve é passível de interpretação de uma manobra sindical ou de interesses escusos que querem a qualquer preço impedir as melhorias no transporte coletivo local.
O Consórcio SIM lamenta que atos desta natureza venham causar o pânico ao usuário do transporte coletivo da capital, que já sofre há anos com a falta de qualidade no serviço prestado e ressalta que não corrobora e não apoia ações que prejudiquem a população.