Agevisa alerta população que prevenção do sarampo é a vacina; RO não tem casos confirmados da doença
Para cobertura vacinal que é a tríplice viral deve-se tomar apenas duas doses da vacina entre 12 meses a 29 anos de idade para garantir a imunidade. Já de 30 a 49 anos será uma dose da vacina; e acima de 50 anos somente em casos de contato.
Mesmo sem nenhum caso de Sarampo confirmado nos últimos dez anos em Rondônia, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) alerta para as medidas de controle e contenção da doença que começam pela vacina disponível nas unidades de saúde dos municípios, em função do avanço de imigrantes venezuelano na região Norte, onde o país vive uma epidemia de Sarampo.
A enfermeira Cleidineia Marciana do Amaral, do Núcleo de Doenças Imonopreveníveis e Transmissão Hídrica e Alimentar, explicou que o sarampo é uma doença causada por um vírus, altamente contagiosa e transmitida de pessoa para pessoa, através de secreções das vias respiratórias, como as eliminadas na fala, tosse e nos espirros.
Segundo ela, para cobertura vacinal que é a tríplice viral deve-se tomar apenas duas doses da vacina entre 12 meses a 29 anos de idade para garantir a imunidade. Já de 30 a 49 anos será uma dose da vacina; e acima de 50 anos somente em casos de contato. “O estoque de vacina está normalizado no estado”, garantiu Cleidineia Amaral.
Com relação aos sintomas do sarampo, ela explicou que são: febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e manchas brancas que aparecem na mucosa bucal, e as placas e manchas vermelhas por todo o corpo. Se apresentar qualquer um dos sintomas a pessoa deve comparecer a uma unidade de saúde com o cartão de vacina para fazer consultas e coleta de exame sorológico, onde as amostras são encaminhadas em até 48 horas ao Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), em Porto Velho, que é o único laboratório credenciado pelo Ministério da Saúde.
“Além da vacina, a pessoa com suspeita de Sarampo fica isolada enquanto os agentes de saúde pública realizam uma busca ativa em locais frequentados por ela a fim de detectar outros possíveis casos. As ações de busca ativa incluem visitas às residências, creches, colégios”, informou a enfermeira Cleidineia Amaral, acrescentando que não existe tratamento específico para o Sarampo a não ser o suporte clínico, com remédios para baixar a febre e soro para hidratar o paciente.
Ela destacou que para evitar surto de Sarampo no Brasil o Ministério da Saúde realiza de quatro em quatro anos uma Campanha de Segmento onde são feitas avaliações das crianças de 1 a 5 anos. Este ano, a campanha será no mês de agosto, junto com a campanha Nacional Contra a Poliomielite. “A doença pode ser fatal em criança desnutrida, ou que estejam com doenças respiratórias e com o sistema imunológico baixo”, alertou.