Programa "Correção de Fluxo" atenderá 1.300 crianças da rede municipal de ensino este ano
O programa compreende os projetos “Acelera Brasil” e “Se Liga”, do Instituto Ayrton Sena. Na proposta, o aluno que participa do programa é motivado a ler 40 livros por ano, realizar todas as atividades de casa e ter 95% da frequência escolar.
Na manhã desta quinta-feira (03), a Secretaria Municipal de Educação (Semed) lançou o programa “Correção de Fluxo” na Escola Senador Olavo Pires. O programa compreende os projetos “Acelera Brasil” e “Se Liga”, do Instituto Ayrton Sena. A Secretaria de Educação do Estado (Seduc) é parceira nessa ação.
O “Acelera Brasil” tem por objetivo promover a aprendizagem de alunos com distorção idade-série matriculados do 3º ao 5º ano do ensino fundamental. Serão beneficiadas 36 escolas, sendo 25 urbanas e 11 rurais.
O trabalho é realizado durante todo o ano. As aulas são acompanhadas por professores, mediadores e equipe do Instituto Ayrton Senna. Na escola Olavo Pires, 37 alunos, entre 9 a 14 anos, participarão das aulas de correção de fluxo.
Leitura
“Nós trabalhamos com quatro livros, compostos por 30 aulas. No final de cada exemplar os estudantes realizam uma prova”, explicou a mediadora do projeto, Fernanda Souza, acrescentando que depois dessa avaliação é identificado a competência, a habilidade e dificuldade que cada aluno apresentou durante o ano.
Na proposta, o aluno que participa do programa é motivado a ler 40 livros por ano, realizar todas as atividades de casa e ter 95% da frequência escolar. Além disso, os pais devem acompanhar os filhos ativamente.
“O processo é acompanhado de forma minuciosa para que os estudantes aprendam o suficiente para avançar até dois anos escolares e, dessa forma, atinjam a idade-série correta”, destacou Fernanda.
Marcos Aurélio Marques, secretário Municipal de Educação, afirmou que em 2017 o programa atendeu 1400 crianças. “Este ano (2018), nosso objetivo é atingir os 1300 alunos, e em 2019 mais 1300”, destacou.
De acordo com o secretário, o programa ajudará a corrigir um problema histórico nas crianças de Porto Velho, bem como auxiliar no aumento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).