As manifestações foram anunciadas na sexta-feira (18) pela Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCam) e pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA).
Caminhoneiros protestam contra o aumento do diesel nesta segunda-feira (21), dia em que foi anunciada mais uma alta do valor nas refinarias, de 0,97% a partir de terça (22). Na semana passada, foram cinco reajustes diários seguidos. A escalada nos preços acontece em meio à disparada nos preços internacionais do petróleo.
A Petrobras diz que as revisões podem ou não refletir para o consumidor final – isso depende dos postos. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel nas bombas já acumula alta de 8% no ano. O valor está acima da inflação acumulada no ano, de 0,92%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Foram registrados atos em pelo menos 16 estados: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
As manifestações foram anunciadas na sexta-feira (18) pela Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCam) e pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA).
Em Minas Gerais, de acordo com a PRF, há 13 interdições causadas pelo protesto dos caminhoneiros nas rodovias federais. Seis delas na BR-040 (kms 511; 618; 628; 699; 780 e 808). Há também três pontos da BR-381 (km 513; km 617; km 690). Os demais pontos de interdição estão no km 504 da BR-251 e nos km 368 e km 412 da BR-262.
A PRF contabiliza nove pontos de interdição na Bahia. Dois deles na BR-101 (kms 672 e 920); e outros dois na BR-324 (km 530 e km 430). Há também duas interdições na BR-407 (kms 131 e 230), e na BR-116 (km 338 e km 520); e um na BR-242 (km 875).
Os caminhoneiros interditaram quatro pontos em Goiás. Dois deles na BR-050 (kms 97 e 279); um ponto de interdição no km 10 da BR-040, na altura de Luziânia, e outro no km 699 da BR-153.
No Paraná há registro de manifestações na BR-376 (km 257 e km 502); e em dois pontos da BR-153 (km 43, em Santo Antônio da Platina, e no km 112, em Ibaiti). Segundo a PRF local, nesses pontos há, no máximo, uma faixa interditada. Já a PRF nacional aponta outros três pontos de interdição no Paraná por conta do protesto dos caminhoneiros: dois deles na BR-277 (km 6, altura de Paranaguá; e km340, na altura de Guarapuava). Outra interdição foi reportada na BR 116 (km 67, altura de Campina Grande do Sul). Há também uma interdição em andamento desde o final de semana no km 441 da BR-373. Esta, no entanto, se deve a protestos feitos por indígenas da região de Candoi.
Das duas interdições registradas pela PRF em Mato Grosso, uma foi feita por caminhoneiros (km 392 da BR-364). A segunda interdição, no km 1243 da mesma rodovia, é feita por indígenas. Em Mato Grosso do Sul, há registro de três interdições devido aos protestos (km 365 da BR-267; km 324 e km 478 da BR-163).
Há também um ponto interditado no Ceará (km 419 da BR-020, próximo a Maracanau); dois pontos da BR-101 no Espírito Santo, na altura do km 204 e km 302.
Já no Rio Grande do Sul há dois pontos de interdição feitos por caminhoneiros, na BR-101 (km 22, altura de Três Cachoeiras); e na BR-392 (km 350, na cidade de Santa Maria).
O Rio de Janeiro apresenta três pontos de interdição por conta dos protestos, no km 276 da BR-116, km 255 da BR393 e km 61 da BR-040. Há um outro ponto de interdição em Pernambuco, no km 83 da BR-101.
Há ainda uma interdição no estado do Pará (km 419 da BR-020) e uma no Rio Grande do Norte (km 105 da BR-101).