A 7ª Rondônia Rural Show encerrou no sábado (26), em Ji-Paraná, totalizando R$ 533.417.650,34 em negócios, valor considerado satisfatório pela organização do evento perante a interferência do movimento nacional paredista dos caminhoneiros.
“Fizemos o melhor. Nem esse contexto de proporção histórica causada pela crise que promoveu o desabastecimento de combustível impediu a realização da feira”, disse o governador Daniel Pereira, no fechamento oficial do evento. Em quatro dias 52.852 visitantes passaram pela feira que disponibilizou 93 intervenções educativas e pedagógicas em palestras voltadas ao agronegócio.
O evento acomodou 458 expositores. No pavilhão da agroindústria e do artesanato as vendas diretas superaram R$ 235 mil. A artesã Lúcia Mota, de Ji-Paraná, gostou do resultado das vendas. “Este ano vendi mais se comparar com a venda do ano passado”, disse Lúcia Mota, em sua segunda participação na feira do agronegócio.
Na cerimônia de encerramento, o governador pediu aos chefes das pastas governamentais da Sedam, Emater, Idaron e Seagri que trabalhem mais alinhados no sentido de oferecer serviços mais rápidos, especialmente aos assuntos ligados ao agronegócio, como licenças ambientais e manejo da sanidade animal, por exemplo.
“Nossa missão é integrar. Vamos juntar os dirigentes e alinhar os pontos de estrangulamentos. Rondônia quer resultados”, falou Daniel Pereira, que em seguida entregou homenagens.
A internacionalizada 7ª Rondônia Rural Show contou com delegações da Coreia do Sul, Cuba, Argentina, Bolívia, Peru e países africanos. O embaixador alemão Georg Witschel prestigiou o evento. “Nosso maior desafio agora é preparar a oitava edição da feira”, finalizou o secretário estadual de Agricultura, José Paulo Gonçales.