Guatemala registra quase 200 desaparecidos após erupção de vulcão
O secretário-executivo da Coordenadora Nacional para a Gestão de Desastres (Conred), Sergio García, esclareceu que o número de desaparecidos poderia ser reduzido, já que muitos dos corpos ainda não foram identificados.
Subiu para 75 o número de mortes causadas pela violenta erupção do Vulcão de Fogo na Guatemala, ocorrida no último fim de semana, comunicaram autoridades guatemaltecas nesta terça-feira (05). Pela primeira vez, foi divulgado o número de pessoas desaparecidas: ao menos 192.
O secretário-executivo da Coordenadora Nacional para a Gestão de Desastres (Conred), Sergio García, esclareceu que o número de desaparecidos poderia ser reduzido, já que muitos dos corpos ainda não foram identificados.
"Praticamente todos os desaparecidos estão identificados, suas idades e de que comunidade eram", não os corpos recuperados, cuja identificação é realizada pelo Inacif, explicou García.
Uma vez se tenha a identidade dos mortos, estas serão cruzadas com a informação do Instituto de Estatística. "Saberemos se estão desaparecidos, em albergues ou mortos", acrescentou García.
A lava e as cinzas soterraram comunidades inteiras nos departamentos de Escuintla, Chimaltenango e Sacatepéquez, onde está localizado o Vulcão de Fogo. Moradores da região dos desastres testemunharam que muitos dos seus vizinhos aparentemente não conseguiram sair a tempo e que temem o pior.
García manteve os números de 46 pessoas feridas, de mais de 1,7 milhão de afetados, de 3.271 pessoas atendidas e retiradas de suas casas e que 2.625 estão alojadas em albergues. Além disso, García explicou que ainda persistem problemas em duas redes de energia elétrica pelos danos em 40 transformadores.
Deslocamentos de lava e fluxo piroclástico nos arredores do vulcão continuam e novas erupções forçaram a retirada urgente de socorristas, policiais, militares e jornalistas.