Primeiro caso de sarampo é registrado em Rondônia após cerca de 20 anos, diz Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) descartou a possibilidade de epidemia. A paciente deu entrada no Hospital Infantil Cosme e Damião, em Porto Velho, no último sábado (16), com suspeita de rubéola ou sarampo.
Após aproximadamente 20 anos sem registro de sarampo em Rondônia, foi notificado no último fim de semana, pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen) um caso em Porto Velho. Uma criança de cinco meses, moradora do Amazonas, “importou” a doença para Rondônia durante uma viagem com a família. A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) descartou a possibilidade de epidemia.
A paciente deu entrada no Hospital Infantil Cosme e Damião, em Porto Velho, no último sábado (16), com suspeita de rubéola ou sarampo. A criança veio em um barco de Manaus com destino a Porto Velho acompanhada da família. Após exame foi constatado que os sintomas eram de sarampo.
“A gente chama isso de caso importado, é uma criança pontual, essa criança não tem possibilidade de transmissão até porque está dentro do isolamento do hospital então ela vai sair daqui por cura, e o que a gente precisa agora é ter atenção com relação as pessoas que estão vindo ou indo em áreas onde existem casos de surto”, disse Antonieta Machado, infectologista responsável pelo caso.
De acordo com Agência de vigilância em Saúde (Agevisa), o último caso de sarampo registrado em Rondônia foi em 1999.
Recomendações
Segundo Antonieta Machado, qualquer pessoa procedente de Roraima e Amazonas, que teve contato com a doença, deve procurar atendimento médico para orientação e caso apresente sintomas de febre, quadros parecidos com resfriados, conjuntivite ou manchas no corpo a recomendação é não se automedicar.
"Existe imunização, existe vacinação o município trabalha com essa parte também, da vacinação das pessoas, e as crianças a partir de um ano devem ser vacinadas contra o sarampo, já está prescrito mesmo no calendário vacinal”, disse a infectologista.