Semusa realiza ação de bloqueio para detectar novos casos de febre amarela em macacos
A Secretaria Municipalde Saúde (Semusa) iniciou uma ação de bloqueio na área de mata no entorno do Bairro Alphaville, na zona Norte. A análise do material foi realizada pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará.
Após confirmação de um macaco morto por febre amarela silvestre na capital, a Secretaria Municipalde Saúde (Semusa) iniciou na última sexta-feira (15), uma ação de bloqueio na área de mata no entorno do Bairro Alphaville, na zona Norte. A análise do material foi realizada pelo Instituto Evandro Chagas, no Pará.
“Deixamos claro para a população que não há necessidade de pânico, pois não há surto”, esclareceu a secretária Municipal de Saúde, Eliana Pasini. Ela destacou ainda que Porto Velho tem uma alta cobertura vacinal em relação a febre amarela. “Há mais de 60 anos a vacina da febre amarela faz parte da nossa rotina”, completou.
A técnica em Saúde da Semusa, Régia Martins, explicou que o bloqueio consiste na visita domiciliar na área de risco para averiguar se continuam aparecendo animais mortos, e possíveis casos suspeitos.
Régia Martins afirmou que está sendo realizada também pesquisa, controle vetorial, ações de educação e saúde e combate do Aedes aegypti. “Essa precaução se deve ao fato da transmissão do vírus, na área urbana, ocorrer por meio do mosquito", declarou.
Vacinação
A gerente de Imunização da Semusa, Elizeth Gomes, informou que a partir desta terça-feira (19), as equipes iniciam a vacinação casa a casa na área de invasão próxima onde ocorreu o caso de febre amarela silvestre.
Elizeth afirmou também que o Município tem doses suficientes para atender a população, por isso não há necessidade das pessoas irem todas de uma vez aos postos de saúde. Ela alertou ainda que só serãovacinados novamente aqueles que não tiverem o comprovante de imunização. “Por isso a importância de guardar esse documento”.
Idosos
Em relação as pessoas com mais de 60 anos, a técnica esclareceu que elas só devem tomar a vacinaapós avaliação médica. “Esta precaução é evitar possíveis reações alérgicas”, observou.