Prefeitura articula implantação de purificadores de água em distritos e áreas rurais de Porto Velho
A implantação do novo sistema é resultado de uma articulação interinstitucional que envolve o Município, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), os Ministérios Públicos Federal e Estadual e a Funasa.
Foto: Jota Gomes A Prefeitura de Porto Velho realizará estudo de viabilidade para implantação de purificadores de água em comunidades distritais e de áreas rurais da capital.
A distribuição de água tratada, segundo o prefeito Hildon Chaves, será feita a partir da adoção de uma nova tecnologia, de baixo custo, que foi desenvolvida pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa). “É uma tecnologia simples, mais eficaz, voltada para os locais que têm problema sério de água tratada”, explicou o prefeito.
Uma das comunidades que devem ser beneficiadas com o sistema é Jaci-Paraná, localidade que sofre consideravelmente com a falta de água tratada, o que, na avaliação do prefeito, constitui um problema de saúde muito grave.
A implantação do novo sistema é resultado de uma articulação interinstitucional que envolve o Município, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), os Ministérios Públicos Federal e Estadual e a Funasa.
Pedro Antônio Villar, superintendente Estadual da Funasa em Rondônia, explica que a tecnologia a ser adotada pela Prefeitura, a Salta-Z (Solução Alternativa de Tratamento de Água para Consumo Humano com Zeólito), foi desenvolvida no Pará.
De construção artesanal e de baixo custo, segundo Pedro Villar, a Salta-Z clarifica e filtra as águas superficiais e remove ferro e manganês de águas subterrâneas. Usada em conjunto com um dosador de cloro e, no caso de águas superficiais (rios, lagos, etc.), com um dosador de coagulante, é capaz de suprir com água potável pequenas comunidades com dificuldades de acesso à água de qualidade.
“É uma concepção simples, mas tecnicamente forte, vai diminuir casos de diarreia, verminose e outras doenças de veiculação hídrica que atinge a maioria das crianças de até cinco anos de idade”, avaliou.