Idaron confirma vacinação de mais 14,5 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos em Rondônia
O veterinário da Idaron fez questão de esclarecer que a vacinação propriamente dita é um dos fatores mais importantes do conjunto dos procedimentos sanitários animal, assim como é importante as providências e medidas em relação ao transporte, abate e distribuição da carne.
Concluída a vacinação contra a febre aftosa, com a declaração e registro de 13,8 milhões de cabeças de bovinos e 6,9 mil cabeças de bubalinos (99% do rebanho) da 44ª campanha de vacinação, Rondônia cumpriu competentemente esta exigência sanitária tão importante para a saúde da população quanto para a saúde econômica do Estado, eis que esta medida tem influência direta na sua pauta de exportações.
Responsável pela gerência de todo este processo, o veterinário Fabiano Alexandre dos Santos, gerente de Defesa Animal da Agência de Defesa Agrossilvopastoril (Idaron), informou que esses números bem próximos dos 100%, revelam o registro da vacinação e declaração dentro do período arbitrado na 44ª campanha. A vacinação restante foi realizada fora do período, mas com procedimento assistido.
Segundo ele, para atender a esta exigência, em duas propriedades, por exemplo, a Agência teve que contratar os serviços de peões e animais (homens e cavalos) para tornar possível a vacinação de cerca de 40 bovinos nessas propriedades, visto que uma delas foi considerada abandonada e a outra por falta de uma pessoa responsável – o proprietário estava ausente e com grave problema de saúde -, o que levou a Idaron a realizar a vacinação nessas propriedades.
O veterinário da Idaron fez questão de esclarecer que a vacinação propriamente dita é um dos fatores mais importantes do conjunto dos procedimentos sanitários animal, assim como é importante as providências e medidas em relação ao transporte, abate e distribuição da carne. “O animal pode ter sido vacinado, mas se essas condições não forem observadas, o resultado, na ponta, pode não ser o melhor”, disse, destacando que mesmo tendo sido vacinado o animal, o produto, a carne poderá chegar impropria (podre) para o consumo, por falta de um armazenamento e distribuição adequados, por exemplo.
Fabiano Santos reconheceu o esforço dos técnicos e das instituições envolvidas na 44ª campanha de vacinação, mas foi enfático ao citar e agradecer ao apoio de cada produtor rural para o sucesso da campanha. “É ele quem junta o gado, compra a vacina e realiza a vacinação”, disse reconhecendo a colaboração dos produtores rurais, que ainda vão à Idaron declarar que vacinou seu rebanho.
Ele explicou que essa participação dos produtores é relevante e de caráter essencial para o Governo, pois o detalhamento dos dados apresentados por eles constitui subsídios para Estado no planejamento de suas ações e na definição das políticas públicas para o setor.