Trabalhadores em educação optam por não ter representante na Assembleia Legislativa
Pelo menos cinco candidatos a deputado ou a deputada estadual, de diversos partidos, se identificaram como representantes dos trabalhadores da categoria, mas, juntos, obtiveram pouco mais de 10 mil votos.
Os trabalhadores em educação de Rondônia foram às urnas no último domingo (07), mas a grande maioria optou por votar em candidatos de outras categorias.
Pelo menos cinco candidatos a deputado ou a deputada estadual, de diversos partidos, se identificaram como representantes dos trabalhadores da categoria, mas, juntos, obtiveram pouco mais de 10 mil votos, o que seria insuficiente para eleger um deles como representante da classe no Legislativo Estadual.
O mais bem votado entre os candidatos da educação foi Manoelzinho do Sintero (PT), que obteve 4.734 votos e ficou como suplente.
A conclusão que se tira do resultado das eleições é que o profissional em educação não votou em um projeto para a educação, já que em todo o Estado a categoria é composta por mais de 40 mil profissionais.
Isso, na avaliação de analistas, dificulta em muito a luta da categoria contra a perda de direitos e por novas conquistas.
A presidente do Sintero, Lionilda Simão, disse que sem representante na Assembleia Legislativa a luta dos trabalhadores em educação é muito mais difícil.
“A categoria teve ontem a oportunidade de avançar nesse sentido, mas, pelo visto, poucos atenderam ao apelo dos candidatos”, disse.
Sem representante dos trabalhadores em educação, a Assembleia Legislativa continua sendo composta, entre outros, por representantes de setores como empresariado, ruralistas, agentes penitenciários e militares.