"É  certamente o Congresso mais conservador desde a redemocratização". É assim que Antônio Augusto de Queiroz, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), define a configuração do Parlamento brasileiro depois das eleições de 7 de outubro, quando estiveram em jogo as 513 cadeiras da Câmara dos Deputados e dois terços das do Senado Federal. Um perfil conservador aprofundado pela "onda Jair Bolsonaro", o candidato a presidente da República que é o favorito para ganhar o segundo turno. Partidos de centro-direita como o PSDB e o MDB viram suas bancadas diminuir na Câmara na mesma medida em que o PSL, sigla do capitão reformado do Exército, ganhou espaço.