TSE determina retirada de vídeos da campanha de Bolsonaro associando 'Kit Gay' ao PT
Nos vídeos, o candidato do PSL afirma que a publicação ‘Aparelho Sexual e Cia’, chamada por ele de 'Kit Gay', teria sido distribuída nas escolas e bibliotecas públicas. Essa informação jamais foi comprovada.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a retirada de seis páginas com vídeos de Bolsonaro associando o chamado 'Kit Gay' aos governos do Partido dos Trabalhadores (PT).
Nos vídeos, o candidato do PSL afirma que a publicação ‘Aparelho Sexual e Cia’, chamada por ele de 'Kit Gay', teria sido distribuída nas escolas e bibliotecas públicas. Essa informação jamais foi comprovada.
Para o ministro Carlos Horbach, do TSE, a difusão da informação equivocada de que o livro teria sido distribuído, pelo Ministério da Educação, nas escolas públicas gera desinformação no período eleitoral, com prejuízo ao debate político.
O ministro do TSE lembra que tanto o ministério quanto a editora do livro já informaram que a publicação, em nenhum momento, foi distribuída nas escolas ou fez parte da lista de livros comprados com dinheiro público.
Em 2004, o governo federal criou o programa Brasil Sem Homofobia. Um dos objetivos era distribuir aos professores, e não aos alunos, material para orientar os docentes no combate à discriminação por causa da orientação sexual.
Mas, devido à pressão de setores da sociedade, o material não chegou a ser distribuído.
O ministro do TSE ainda determina que o Facebook e o Google forneçam o número dos computadores responsáveis pelas postagens e o perfil dos administradores das páginas.
A coligação encabeçada pelo candidato do PT, Fernando Haddad, pediu ao TSE a retirada de 36 páginas envolvendo o chamado 'Kit Gay', mas conseguiram derrubar apenas seis publicações.