Durante 25 anos, o PSDB ditou as regras com o PT do segundo turno nas eleições. Na década de 90 os tucanos conheceram o seu auge elegendo a maior bancada no Congresso (senadores e deputados) e influenciando em todas as decisões inclusive no STF.
O primeiro turno das eleições mostrou o fim da polarização do PSDB no jogo eleitoral. Durante 25 anos, o PSDB ditou as regras com o PT do segundo turno nas eleições. Na década de 90 os tucanos conheceram o seu auge elegendo a maior bancada no Congresso (senadores e deputados) e influenciando em todas as decisões inclusive no STF. As políticas econômicas de FHC cooperaram e muito para essa polarização.
Na década passada, mesmo com o desgaste de FHC, que não conseguiu eleger seu sucessor José Serra em 2002, o PSDB continuaria a polarizar com o PT as disputas eleitorais, tendo sempre a primeira ou segunda bancada no Congresso. Nas eleições de 2006, 2010 e 2014 o PSDB foi para o segundo turno com Alckmin e Aécio. Mesmo com a popularidade altíssima de Lula em 2006, o PSDB emplacou o segundo turno e vários governadores pelos estados.
Em 2018 tudo muda. Com rejeição altíssima, os tucanos amargam sua pior derrota na história. Em todos os estados, o PSDB garantia as primeiras cadeiras na Câmara Federal e 25% do senado. O PSDB detinha governadores em todas as regiões do país e em estados importantes como São Paulo e Minas Gerais. Em São Paulo, os tucanos abandonaram Dória do PSDB e em Minas o PSDB desembarcou de Anastasia.
Em Rondônia e Roraima os únicos estados da região norte onde o PSDB disputa o governo, ambos estão afogados aguardando o socorro. Efeito Bolsonaro? Pode ser, ou não. Os candidatos tucanos desses dois estados também apoiam Bolsanaro e o reflexo, em especial de Expedito Júnior, é que o eleitorado de Acir, Pimenta e especialmente Maurão de Carvalho (o terceiro mais votado) não migrarão para o candidato tucano. Isso é fato no jogo eleitoral.
No caso específico de Expedito Júnior em meu artigo intitulado “PSDB, nunca mais”, de 20 de setembro de 2018, tratei dos aspectos que levariam à queda fatal do PSDB no primeiro e respectivamente no segundo turno.
AINDA SOBRE EXPEDITO JÚNIOR
À Expedito consta o peso de três décadas de história na política rondoniense que nunca se apagarão, porém quais os elementos que tiraram Expedito do protagonismo eleitoral e de uma possível vitória no próximo dia 28? A equipe de marketing, os ambiciosos assessores e seus apoiadores que parecem baionetas da Primeira Grande Guerra. O elemento ataque-devolve surtiu efeito negativo na campanha do 45. Se confirmar sua derrota no próximo dia 28, Expedito Júnior fechará a porteira do PSDB, que deixa de ser o grande para ter de se reinventar como o antigo PFL que virou DEM e que virou nada, lembram?
AS POLÍTICAS DESASTROSAS DA ESQUERDA (I)
Os presidentes da Itália e Argentina, Serggio Matarella e Mauricio Macri estão sentindo na carne e nos ossos o efeito “terra arrasada” das políticas implantadas pela esquerda que governou os seus países durante longos 8 e 13 anos, respectivamente. Na Itália o presidente Matarella juntamente com o seu primeiro ministro Giuseppe Conte estão tendo de tomar medidas tão impopulares para poder salvar a República da Itália de uma possível crise financeira agravada com a imigração em massa.
AS POLÍTICAS DESASTROSAS DA ERQUERDA (II)
Na Argentina, o presidente Macri está assistindo seu país se afundar na pior crise econômica e social da história da República Argentina. O descontrole financeiro do casal Kirtchner que governou a Argentina por longos 13 anos, maquiaram o país como potência e modelo para a América do Sul e deixaram para Macri o maior rombo histórico nas contas públicas. Os argentinos estão tendo de passar a pior provação de sua história. Os italianos nunca tiveram tanto motivo para hostilizarem a esquerda de seu país.