Coronel Marcos Rocha, governador eleito em RO, fala em corte de gastos e combate à corrupção
Marcos afirmou que vai divulgar, ainda nesta semana, os possíveis nomes que farão parte da transição do novo governo e prometeu que está fazendo tudo com cautela "para que comece em paz e tranquilo".
O governador eleito de Rondônia, Coronel Marcos Rocha (PSL), disse em entrevista a Rede Amazônica nesta segunda-feira (29) que vai reduzir o número de gastos do estado e de secretarias. Ele também apontou que o foco de seu governo é combater a corrupção em todos os setores.
Marcos afirmou que vai divulgar, ainda nesta semana, os possíveis nomes que farão parte da transição do novo governo e prometeu que está fazendo tudo com cautela "para que comece em paz e tranquilo".
"Vamos sim montar uma equipe de transição forte, multidisciplinar até, para que a gente consiga levantar cada detalhe de cada secretaria", citou o coronel.
Questionado sobre o futuro da quantidade de secretarias no estado, Marcos Rocha ressaltou a redução de custos, destacando que as possibilidades para a criação de novos órgãos é remota.
"O que a gente vai fazer é reduzir. Nós estamos sozinhos aqui em Rondônia".
Estado sem corrupção
Outro ponto apontado por Marcos durante a entrevista é o combate à corrupção. O coronel citou ter conversado brevemente com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), logo após a divulgação do resultado do segundo turno, sobre os caminhos futuros do governo.
"Conversamos via WhatsApp e ele estava muito feliz. Disse que vamos manter tudo o que estamos fazendo. Disse ainda 'Coronel, a questão principal que a gente tem que adotar no Brasil e nos estados é o combate à corrupção'. Vamos afastar esse mau o quanto antes do meio da área pública", ressaltou.
Ainda sobre o presidente eleito, Marcos Rocha acredita que a eleição dele se deveu, também, pela influência de Bolsonaro. "Eu falei no Bolsonaro muitas vezes. A gente tem que divulgar o nome dele o máximo que nós pudermos. O nome dele é forte no Brasil", citou o novo governador.
Sobre o cenário atual das contas do estado ilustrado no raio-x do Tribunal de Contas, Marcos disse que vai analisar tudo o que aconteceu dentro de um ano para resolver possíveis problemas, já que os gastos são referentes ao ano passado.
O coronel apontou também a amplificação das estradas, principalmente da BR-364, bem como o uso da engenharia dos quartéis para o trabalho.
Governador eleito
Coronel Marcos Rocha (PSL) foi eleito governador de Rondônia para os próximos quatro anos. Ele terá Zé Jodan (PSL) como vice-governador. Com 100% das urnas apuradas, o candidato recebeu um total de 530.188 votos (66,34%).
Atualmente com 50 anos, Marcos Rocha é natural do Rio de Janeiro (RJ). Ele nasceu em 3 de agosto de 1968 e está casado com Luana Oliveira Santos. Ele tem dois filhos.
O novo governador de Rondônia ingressou na carreira militar em 1989, quando foi aprovado em concurso público da PM do estado. O candidato eleito também já foi diretor de escola militar em Porto Velho e secretário municipal de educação na capital.
Em dezembro de 2014 ele assumiu o cargo titular na Secretária de Estado da Justiça (Sejus) e seguiu na pasta até 2017. Marcos Rocha também já foi professor da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e em em uma faculdade particular da capital.
Esta é a primeira vez que ele concorre a uma vaga no poder executivo. No primeiro turno da eleição, Marcos Rocha obteve 183.691 votos totalizados (23,99% dos votos válidos). Ele disputava o segundo turno contra Expedito Junior (PSDB).
Propostas:
Agilidade na produção de moradias, com a participação responsável da iniciativa privada e apoio dos agentes promotores e financeiros.
Articulação com os prefeitos para criação de programas de geração de empregos, renda e oportunidades.
Garantia de conclusão das obras já em andamento, como hospital de Guajará-Mirim e Ariquemes.
Promoção dos valores culturais, ecológicos, gastronômicos dentre outros que possam gerar fluxo Nacional e Internacional de turismo no estado.
Melhorar a remuneração aos professores.
Investimento público em Tecnologias da Informação - TI (na saúde).
Fazer novo modelo de gestão da saúde baseado na criação de integração de redes.
Redução da violência e da criminalidade será uma das maiores prioridades do nosso governo.