Bolsonaro diz que não escolherá para ministério condenados por corrupção
Bolsonaro não citou nomes e nem deixou claro se nomeará investigados em escândalos. Onyx, por exemplo, admitiu no ano passado ter recebido R$ 100 mil em caixa dois da empresa de carnes JBS.
O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta quinta-feira (31) que não vai escolher condenados por corrupção para compor seu governo e que os seus ministros serão anunciados oficialmente por suas redes sociais.
Bolsonaro não citou nomes e nem deixou claro se nomeará investigados em escândalos.
Onyx, por exemplo, admitiu no ano passado ter recebido R$ 100 mil em caixa dois da empresa de carnes JBS. Em entrevistas à imprensa em maio de 2017, ele argumentou que o dinheiro foi usado para quitar gastos de campanha de 2014, mas concordou que deveria "pagar pelo erro".
Passados mais 15 meses da admissão de culpa do parlamentar, nenhum inquérito foi aberto e ele não foi responsabilizado de nenhuma maneira.
Foi o quarto nome divulgado pelo futuro governo, que já tem confirmados o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) na Casa Civil, o economista Paulo Guedes na "superpasta" da Economia e o general Augusto Heleno (PRP) à frente da Defesa.