Operação cumpre mandados de prisão, busca e apreensão e afastamento de servidores estaduais em Porto Velho
As ações da organização criminosa ora investigada dizem respeito à tomada de decisões administrativas em desacordo com a legislação, inserção de dados falsos em sistemas informatizados e lançamento de informações ideologicamente falsas em sistemas e documentos públicos.
Foi deflagrada nas primeiras horas desta segunda-feira (05), pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosa Organizadas de Cacoal (Draco), operação policial para cumprimento de medidas cautelares de prisão, busca e apreensão e afastamento de servidores públicos do poder executivo do estado. A operação contou também com apoio do Ministério Público de Rondônia (MP-RO), por meio do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
A operação, denominada “Pau Oco”, é a primeira etapa de uma investigação que tramita no Núcleo de Repressão ao Crime Organizado (Draco 2), da Polícia Civil (PC), cujo objeto é apurar o envolvimento de servidores públicos comissionados lotados na Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) em diversos delitos, tais como integrar ou chefiar organização criminosa, falsidade ideológica, lavagem de capitais e crimes contra a administração ambiental.
Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão temporária, 10 mandados de afastamento da função pública e 15 mandados de busca e apreensão. Equipes estão cumprindo busca, inclusive em prédios do Centro Político-Administrativo do Governo de Rondônia (CPA), onde se localiza a Sedam. As ordens judiciais foram emitidas por Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia.
As ações da organização criminosa ora investigada dizem respeito à tomada de decisões administrativas em desacordo com a legislação, inserção de dados falsos em sistemas informatizados e lançamento de informações ideologicamente falsas em sistemas e documentos públicos.
Até o momento, durante o cumprimento das medidas, duas prisões em flagrante delito foram também formalizadas, por posse irregular de arma de fogo.
A investigação tramita em sigilo decretado nos autos. Uma entrevista coletiva ocorrerá às 11h, oportunidade em que serão esclarecidas outras dúvidas acerca dos fatos.