O Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado de 3 a 17 de outubro, apontou que o Índice de Infestação Predial (IIP) em Porto Velho, do mosquito transmissor da dengue, febre amarela, chikungunya e zika virus, aumentou para 2,5%, o que representa médio risco de infestação.
Em maio, o resultado do levantamento era de 1,3%. Os dados são do Departamento de Vigilância em Saúde, por meio da Coordenação de Controle de Vetores.
O índice também está acima do que o registrado no mesmo período do ano passado que foi de 1.9%. Para o coordenador de controle de vetores, Almir José Silva, o aumento está relacionado as chuvas que chegaram antecipadamente. “O período das chuvas começou de forma atípica, antes do previsto, já no início de outubro, o que elevou o número de criadouros”, frisou o coordenador.
As equipes de campo da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) realiza, durante todo o ano, ações de orientação e também bloqueios nos bairros que registram maior infestação. No Bairro Nova Porto Velho, que registrou o maior índice de infestação, os agentes já estão realizando visitas nas casas para orientações, bloqueio com eliminação e tratamento de criadouros e fumacê. Na última sexta-feira (23), os agentes realizaram a mesma ação na Vila Princesa. Os bairros Cuniã, Cidade do Lobo, Tancredo Neves, Embratel, que ficaram entre os locais com maior índice de infestação, também terão ações intensificadas.