De acordo com Onyx, os dois ministérios que faltam ser anunciados são o de Meio Ambiente e o de Direitos Humanos, Família e Mulheres – até o momento, Bolsonaro já escolheu 20 ministros.
O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse, nesta segunda-feira(03), em entrevista à Rádio Gaúcha ,que o Ministério do Trabalho será extinto. De acordo com Onyx, o primeiro escalão do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, vai ter 22 pastas – sete a mais do que o prometido durante a campanha eleitoral.
“Uma parte vai ficar com o ministro [Sérgio] Moro, que é aquela parte da concessão sindical […]. A outra parte, que trata de políticas ligadas a emprego, uma parte vai ficar na Economia e outra na Cidadania. Na verdade, o atual Ministério do Trabalho, como é conhecido, ficará uma parte no ministério do doutor Moro, outra parte com o Osmar Terra, e outra com o Paulo Guedes, lá no Ministério da Economia, para ter tanto a área do trabalhador como a do empresário no mesmo organograma”, afirmou.
De acordo com Onyx, os dois ministérios que faltam ser anunciados são o de Meio Ambiente e o de Direitos Humanos, Família e Mulheres – até o momento, Bolsonaro já escolheu 20 ministros. Para o Meio Ambiente, três nomes estão sendo analisados pela equipe de transição, entre eles o de Xico Graziano, ex-assessor do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que abandonou o PSDB durante as eleições para apoiar Bolsonaro.
“Serão 20 ministérios funcionais e dois ministérios eventuais, que é o caso do Banco Central, que quando vier a independência deixa de ser ministério, e o segundo a AGU, que pretendemos fazer um ajuste constitucional”, afirmou.
Para o comando do Ministério de Direitos Humanos, Família e Mulheres, o nome mais cotado é o da advogada e pastora Damares Alves. Bolsonaro disse que o assunto foi conversado “muito por alto” com ela. “Não foi prometido nada, mas seria do meu entender uma pessoa extremamente qualificada para desempenhar a função”, afirmou. A advogada trabalha como assessora lotada no gabinete do senador e candidato derrotado à reeleição Magno Malta (PR-ES), um dos políticos mais próximos de Bolsonaro na campanha e que esperava ter sido nomeado para o cargo.
De acordo com o futuro ministro, para as indicações do segundo e terceiro escalão será feita uma “mescla” entre nomes técnicos e políticos.